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Ter, Abr

MEC lança formação de professores para implementação do Novo Ensino Médio no Brasil

O Ministério da Educação (MEC) lança, nesta terça-feira, uma formação específica para professores do ensino médio de escolas públicas e privadas.

O Ministério da Educação (MEC) lança, nesta terça-feira, uma formação específica para professores do ensino médio de escolas públicas e privadas.

São cinco formações gratuitas, disponíveis no Avamec, referentes a cada uma das áreas do conhecimento que estarão nas matrizes curriculares no ano que vem: Linguagens e suas tecnologias; Matemática e suas tecnologias; Ciências da Natureza e suas tecnologias; Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

Além disso, haverá o módulo “Mundo do Trabalho”, que mostra como os docentes poderão orientar os estudantes sobre projeto de vida, carreira e empreendedorismo.

Os módulos são de 180 horas. Além da teoria, haverá propostas de aplicação prática, indicando soluções pedagógicas voltadas à interdisciplinaridade. O objetivo é atingir os 505.782 docentes de ensino médio que atuam nas escolas públicas. Os docentes da rede privada também poderão se beneficiar dessa formação.

Veja também: Governo afirma que universidades federais não podem adotar 'passaporte da vacina' para atividades presenciais

— Diante das alterações curriculares e pedagógicas, que têm impactado diretores escolares, professores e alunos, o MEC sentiu a necessidade de preparar os docentes do ensino médio para se sentirem seguros na implementação da nova organização do ensino — explica o diretor de Formação Docente e Valorização de Profissionais da Educação, Renato de Oliveira Brito, da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC.

Ideia debatida nos últimos 25 anos, a reforma do ensino médio começará a sair do papel no início de 2022. Essa é a mudança desde 1971. No entanto, professores e escolas seguem no escuro, sem orientações e com caminhos a seguir indefinidos. Para especialistas, há problemas para se implementar a proposta pedagógica.

O traço mais característico desse novo modelo é que ele lembra a organização do conteúdo aplicado há anos pelas universidades. Em vez de 13 disciplinas fixas nos três anos da grade curricular, a proposta prevê dois pilares, um de formação geral e obrigatória e outro voltado para carreiras de interesse dos alunos, chamado de itinerário formativo.

Fonte: Extra Globo