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Qui, Abr

“Ensino a distância representa a democratização da educação”, diz Leo Lynce

Notícias EAD

Diretor do Itego diz que quem faz curso online tem 85% de chances de arrumar emprego

“O ensino a distância tem crescido de forma expressiva. Vivemos dias onde o tempo e espaço das pessoas são muito variados. A educação regular se adequa ao jovem que está na ida­de própria que precisa da educa­ção básica, mas o EAD democra­tiza o acesso, ele viabiliza essas condições de alcance aos estu­dos para todos e vem para flexibi­lizar esse modelo de relação en­tre o professor e o conhecimento”, frisa José Teodoro Coelho, diretor de cursos a distância da Secreta­ria de Desenvolvimento (SED) e diretor do Instituto Tecnológico Leo Lynce, na Vila Nova.

Também coordenador da par­te pedagógica do Programa Na­cional de Acesso ao Ensino Técni­co e Emprego (Pronatec), Teodoro afirma que “atualmente é impos­sível falar de educação sem men­cionar a modalidade a distância, especialmente pelo aspecto de democratização que esse tipo de ensino traz consigo. “Essa modalidade de ensino é perfeitamente possível de ser aplicada para qualquer pessoa, desde que ela tenha boa vontade, interesse, de­dicação e objetivo claro”, fri­sa o diretor.

A escolha por fazer um curso técnico além de ser uma tendência está em alta. Além de evitar deslocamen­tos diários até a escola, ge­ralmente o caminho para a formação é mais curto e muita vezes pode garantir chance de emprego mais ra­pidamente.

“Os cursos técnicos a distância são uma boa op­ção para formação e quem faz um curso técnico tem uma possibilidade acima de 85% de ser empregado. Hoje a demanda por pro­fissionais técnicos é muito grande. A formação técnica e uma solução para a ques­tão da eficiência e produtividade dentro das empresas, além de ser um meio de formação mais aces­sível para muitos jovens”, diz ain­da José Teodoro Coelho.

Para fazer algum dos inúme­ros cursos oferecidos na rede estadual, presencial ou a dis­tância, através do Itego Leo Lyn­ce, o interessado deve acessar o site www.ead.go.gov.br. O preenchimento das vagas acon­tece por meio de processo sele­tivo. Todos que tiverem o perfil esperado para fazer os cursos propostos podem se candida­tar sem custo algum

A Faespe – Fundação Antares, uma das organizações que fazem a gestão de parte dos Institutos Tecnológicos do Estado de Goiás, também fez uma aquisição de software para ensino a distância, conhecido pela sigla EAD, em va­lor superior a R$ 1 milhão – mas o mesmo programa é disponibi­lizado pelo Ministério da Educa­ção em caráter gratuito.

Trata-se do Moodle, que é uti­lizado por todas as instituições de ensino federais que atuam na área de ensino a distância, inclu­sive a Universidade Federal de Goiás.O próprio governo do Es­tado, no único Itego que não foi repassado às OSs, o Itego Leo Lyn­ce, na Vila Nova, ministra cursos a distância com a utilização des­se software gratuito. O Leo Lynce tem como diretor o professor José Teodoro Coelho, que defende a eficácia do Moodle como instru­mento tecnológico para a educa­ção técnica online. José Teodoro Coelho é também diretor de cur­sos a distância da Secretaria Esta­dual de Desenvolvimento.

A Faespe, apesar da recomen­dação da SED, não quis usar o Moodle e optou por contratar um sofware no mercado privado. A mesma decisão foi tomada pela Centeduc – Centro de Soluções Tecnológicas em Educação, outra OS que cuida de parte dos Itegos estaduais. O pagamento foi feito com recursos repassados pela Se­cretaria da Fazenda. Aparentemen­te, as duas entidades nunca utiliza­ram o software adquirido: ambas as organizações sociais, em seus sites, não informam sobre o ofere­cimento de nenhum curso online nem apresentam relação de alunos cursando ou já formados.

Fonte: DM Cotidiano