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Sáb, Abr

"RH 4.0 e seu novo papel na era da informação

Notícias EAD

É fato que as rápidas transformações, promovidas pela Indústria 4.0, e pelo qual o mercado de trabalho está passando, influenciam todas as camadas nas empresas, desde as mais operacionais até as estratégicas. Na verdade, é importante ressaltar que essa separação de especialistas e gestores não existem mais na nova lógica da gestão moderna. Todos os cargos são estratégicos, ou seja, se os colaboradores devem ter um mindset voltado para a transformação, as áreas também devem possuir diferentes estruturas e processos. E principalmente a Gestão de Pessoas deve liderar esse movimento nas organizações. É o que chamamos de RH 4.0.

É fato que as rápidas transformações, promovidas pela Indústria 4.0, e pelo qual o mercado de trabalho está passando, influenciam todas as camadas nas empresas, desde as mais operacionais até as estratégicas. Na verdade, é importante ressaltar que essa separação de especialistas e gestores não existem mais na nova lógica da gestão moderna. Todos os cargos são estratégicos, ou seja, se os colaboradores devem ter um mindset voltado para a transformação, as áreas também devem possuir diferentes estruturas e processos. E principalmente a Gestão de Pessoas deve liderar esse movimento nas organizações. É o que chamamos de RH 4.0.

Com base nisso, vemos os resultados de uma pesquisa que entrevistou CEOs no mundo todo, realizada pela consultoria Gartner, em 2019. Ela evidenciou que de seis em cada dez CEOs estão repensando a atuação da sua área de RH. Além disso mostrou que apenas 8% das funções da área de gestão de pessoas estão alinhadas ao que a liderança pensa como estratégia. Isso mostra a importância do assunto para as organizações. O modelo do RH 4.0 é calcado em estratégias centradas no engajamento, satisfação e qualidade dos colaboradores. Assim como a nova ordem nas empresas é ter o foco no cliente para criação de seus produtos e serviços, para o novo RH torna-se essencial entender o seu cliente interno e construir ações e projetos em conjunto. É ter o colaborador como parceiro. Outro ponto importante, é que com o avanço da tecnologia, hoje as ações e tomadas de decisões são baseadas em dados. Agora processos como, análises de pesquisa de satisfação interna, avaliações de desempenho e clima podem ser rapidamente automatizados via plataformas institucionais.

No Brasil, o Magazine Luiza, por exemplo, varejista com mais de 60 anos de existência, portanto, uma empresa tradicional, vem se destacando com uma cultura de inovação focada nos seus colaboradores. Segundo eles, o contato direto com o funcionário é a chave para manter a velocidade dos processos de avaliação e qualificação e a área de recursos humanos deve começar acompanhando a forma como o negócio se desenvolve junto ao mercado. Os investimentos estão em simplificar processos e atuar de forma ágil e colaborativa. Recentemente, eles melhoraram a sua plataforma de e-learning de treinamento, desenvolvendo um novo sistema de avaliação comportamental para desempenho e carreira. Na prática, eles acompanham semanalmente o painel de metas através do Applicant Tracking System (ATS), que também atua como plataforma de gestão de processos seletivos.

Mas lembre-se: essa mudança só ocorrerá quando o comportamento e a cultura organizacional permitir. A empresa precisa ser aberta e acolher novas ideias e necessidades dos colaboradores. Os profissionais de RH precisam estar próximos das áreas facilitando o relacionamento com os membros da empresa, o que permite conhecer melhor toda a organização. O RH atua como grande comandante da transformação organizacional, conduzindo a cultura e o propósito e dando espaço para o feedback. O principal objetivo é alinhar as políticas de Recursos Humanos com a estratégia da organização, uma função das mais importantes hoje.

Mesmo em meio a tantas discussões sobre como será o futuro do trabalho com a automação de uma série de funções e o novo papel das pessoas nas empresas, o capital humano continua sendo, sem dúvida, a principal vantagem competitiva e geração de riqueza das organizações. Com isso, os gestores de RH certamente terão um lugar estratégico e de destaque, sendo considerados os grandes intraempreendedores das organizações."

Fonte: Gazeta do Povo | Camila Farani