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18
Qui, Abr

Melhores e piores países para aprendizado online

Notícias EAD

O fechamento das escolas por todo o Brasil neste ano agravou as desigualdades na área da educação, com os estudantes mais pobres sendo incapazes de acessar os mesmos níveis de ensino que seus colegas mais ricos. Um estudo feito pela Preply, uma plataforma de ensino online, buscou identificar os países ao redor do mundo que estão melhor preparados para oferecerem condições igualitárias de acesso à educação durante a pandemia de COVID-19. Eles analisaram dados sobre a infraestrutura digital nacional, o mercado de ensino a distância e acesso a computadores, entre outros fatores relevantes.

O fechamento das escolas por todo o Brasil neste ano agravou as desigualdades na área da educação, com os estudantes mais pobres sendo incapazes de acessar os mesmos níveis de ensino que seus colegas mais ricos. Um estudo feito pela Preply, uma plataforma de ensino online, buscou identificar os países ao redor do mundo que estão melhor preparados para oferecerem condições igualitárias de acesso à educação durante a pandemia de COVID-19. Eles analisaram dados sobre a infraestrutura digital nacional, o mercado de ensino a distância e acesso a computadores, entre outros fatores relevantes.

Resultados:

Dos 32 países pesquisados, o Brasil ocupa o último lugar no número de cursos a distância e o penúltimo lugar geral, estando à frente apenas da Rússia.
Tutores de cursos online ganham apenas R$ 24,39 por hora, em comparação com os R$ 98,69 pagos nos Estados Unidos.
Apesar de ter o segundo maior mercado de estudantes, o Brasil tem o menor número de cursos de ensino a distância.
Melhores e Piores Países para Aprendizado Online: O Brasil é o Último em Número de Cursos de E-learning
Já que a COVID-19 acendeu uma luz sobre o e-learning no ramo da educação, este estudo examina a infraestrutura digital de 32 países pelo mundo para descobrir quais estão melhor preparados para esta mudança.

A plataforma digital de aprendizado Preply publicou um estudo que examina a infraestrutura de tecnologia e acessibilidade em 32 países pelo mundo. O estado da infraestrutura digital, o número de cursos de educação digital e o mercado de e-learning foram analisados para descobrir quais países estão melhor preparados para a transformação para o aprendizado online.

O fechamento das escolas, como resultado do coronavírus, mostrou a fraqueza exacerbada da insfraestrutura digital no Brasil. O estudo compara a infraestrutura digital do Brasil com outros países pelo mundo para identificar áreas que necessitam de desenvolvimento. Dados pertinentes foram analisados no campo da infraestrutura digital dos países, ofertas de educação digital, e o mercado de e-learning, para dar uma visão abrangente dos múltiplos fatores que influenciam o acesso ao e-learning.

“Nós estamos convencidos de que o e-learning tem um grande potencial para melhorar as oportunidades de educação pelo mundo“ disse Kirill Bigai, CEO da Preply. “A pandemia do coronavírus demonstrou que o acesso à educação digital é distribuído de forma desigual, mas existem grandes oportunidades para começar a investir na infraestrutura digital necessária para uma mudança nacional para o aprendizado online. Este estudo tem o objetivo de descobrir até que ponto todos os estudantes têm acesso a ferramentas e recursos digitais adequados.”

O Brasil está em 31° no índice geral, na frente apenas da Rússia, apesar de ter menor acesso a computadores e internet de banda larga mais lenta. O Brasil tem o segundo maior número de estudantes – mais de 52 milhões – atrás apenas dos Estados Unidos com 77 milhões. No entanto, apesar disso, o Brasil tem apenas quatro cursos online de ensino superior, o menor número da lista, comparado com 9.303 cursos nos Estados Unidos. Isso revela que o Brasil tem um grande mercado de aprendizado online para ser mobilizado.

Outras descobertas:

  • O México está em 30° na lista. Apenas 44,3% dos mexicanos possuem acesso a um computador privado, e a internet lenta torna uma colaboração em tempo real impossível.
  • A velocidade de download em dispositivos móveis na Russia é de 22,8MBps, e o valor médio para um tutor online na Rússia é de apenas R$17,39, o mais baixo da lista.
  • O Canadá oferece a melhor relação custo/benefício quando se trata de acesso à internet. Além disso, o governo canadense investe cerca de 31% do PIB per capita em ensino superior.
  • Dados internos da Preply revelam que o maior crescimento do mercado no ano passado foi em Portugal.
  • O Japão está surpreendentemente apenas no 26° lugar. A tecnologia avançada do país oferece um rico mercado para o e-learning, mas a lentidão da internet e oportunidades inadequadas de educação digital estão limitando o potencial para o e-learning.

Fonte: Jornal de Brasília