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Ter, Abr

Secretário Municipal de Educação de SP culpa burocracia e chuva por atraso em obras nas escolas e defende 'choque de gestão'

Notícias EAD

Aulas presenciais retornam nesta segunda após 11 meses com ensino à distância. Por causa de reformas, 50 escolas continuarão sem ensino presencial. Fernando Padula Novaes falou que é preciso mudar a legislação para dar celeridade às obras.

Aulas presenciais retornam nesta segunda após 11 meses com ensino à distância. Por causa de reformas, 50 escolas continuarão sem ensino presencial. Fernando Padula Novaes falou que é preciso mudar a legislação para dar celeridade às obras.

O secretário Municipal de Educação de São Paulo, Fernando Padula Novaes, culpou a burocracia e as chuvas para justificar o atraso nas obras que estão sendo feitas em 50 escolas da cidade. Para Padula, é preciso haver um 'choque de gestão' para solucionar o problema (veja mais abaixo).

Nesta segunda-feira (15), as aulas presenciais retornam para alunos da rede municipal depois de 11 meses com ensino à distância em razão da pandemia de coronavírus.

Ao todo, a capital tem 4 mil escolas. Segundo a Prefeitura de São Paulo, ao menos 530 escolas não vão abrir nesta segunda porque não têm funcionários de limpeza (leia mais abaixo).

“Tem reforma que já estava vindo há um bom tempo e atrasou. Choveu muito, isso sempre atrasa obra”, disse o secretário Fernando Padula sobre as obras nas 50 escolas.
As declarações de Padula foram dadas nesta segunda, durante entrevista ao Bom Dia São Paulo.

Segundo Padula, uma solução para sanar o atraso na reforma das escolas seria um "choque de gestão", com mudanças na legislação para dar mais celeridade aos processos de licitação das obras com as empresas.

“Se for o caso, mudar a legislação, mas fazer uma grande concentração para conseguir criar um novo modelo de gestão, para que a gente não fique a toda hora se atendo a problemas que se repetem há muito tempo. É preciso ter um choque de gestão”, criticou Padula.
“As licitações demoram, existe recurso nessas licitações, depois as empresas demoram, muitas vezes abandonam a obra, você tem que trazer uma nova empresa. É todo um processo que é burocrático e lento”, afirmou o secretário.

Prefeitura ainda não entregou tablets
Seis meses após o anúncio da compra de 465 mil tablets que serão distribuídos na rede municipal de ensino para auxiliar os alunos na educação à distância, a Prefeitura ainda não entregou os equipamentos.

Segundo o secretário, todos serão entregues até o final de abril, e terão prioridade no recebimento os alunos com menos contato com as plataformas digitais.

"Temos os dados aqui que 10% da rede não tiveram contato com a plataforma online. Esses alunos, 60 mil alunos, são a prioridade para receber os tablets", disse Padula.

De acordo com o secretário, ainda precisam ser colocados chips nos tablets comprados.

A promessa inicial era que os tablets já tivessem sido entregues em dezembro.

Segundo a prefeitura, a empresa responsável pelo serviço de limpeza dessas unidades abandonou o contrato e será punida.

De acordo com o secretário municipal de Educação, novos contratos foram feitos com outras empresas para garantir a limpeza das escolas e creches.

“Assinei os contratos na sexta-feira, tem um prazo para implantação, por isso estamos dando essas duas datas, e todas as escolas já sabem as datas que retornam. Pais devem procurar as escolas que terão as datas”, disse o secretário da educação.
De acordo com ele, por conta desses problemas, um grupo de alunos voltará às aulas presenciais no dia 22 de fevereiro e outro, no dia 1° de março.

“Neste período tem aula online, portanto, todas as aulas estão começando hoje [segunda]”, afirmou o secretário.

Fonte: G1