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Qui, Abr

Aulas remotas na pandemia não são EAD, aponta especialista

Notícias EAD

Ao invés de uma sala de aula lotada, o quarto, a cozinha ou a sala de casa viraram o local do estudo. As câmeras viraram os olhos e a voz virou mensagens no chat. A pandemia do novo coronavírus forçou os alunos a estudarem em casa e isso aumentou a discussão sobre o Ensino a Distância (EAD) para as crianças e adolescentes. Mas segundo a coordenadora do CensoEAD.BR, da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), Betina Von Staa, o atual cenário dos alunos dos ensinos infantil, fundamental e médio não é o mesmo daqueles que estão nos cursos universitários no sistema de estudo em casa.

Ao invés de uma sala de aula lotada, o quarto, a cozinha ou a sala de casa viraram o local do estudo. As câmeras viraram os olhos e a voz virou mensagens no chat. A pandemia do novo coronavírus forçou os alunos a estudarem em casa e isso aumentou a discussão sobre o Ensino a Distância (EAD) para as crianças e adolescentes. Mas segundo a coordenadora do CensoEAD.BR, da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), Betina Von Staa, o atual cenário dos alunos dos ensinos infantil, fundamental e médio não é o mesmo daqueles que estão nos cursos universitários no sistema de estudo em casa.

“O que estamos vendo é que migrar para o digital não é fácil, então estamos vendo instituições de ensino, escolas privadas e públicas, universidades que tiveram que se adaptar muito rápido. Muitos conseguiram, quem consegue tecnologia, uma ferramenta de streaming e que os alunos tenham acesso a algum dispositivo conseguiram dar um jeito, os professores começaram a dar aulas a distância, mas isso não é o que praticamos na educação a distância”, explicou.

A principal diferença entre o EAD e o ensino remoto na pandemia é o planejamento. Quem opta pelo ensino a distância nas universidades consegue ter todo o acesso ao conteúdo, aos professores, com um plano específico para quem só tem tempo de estudar em sua casa e não migrando para as aulas presenciais.

Sem o histórico de investimento em tecnologia, o Brasil teve que arrumar à sua maneira de ministrar os 200 dias letivos com conteúdo online. Professores e alunos apresentaram dificuldades com a tecnologia, tanto no acesso quanto na forma de conseguir manter a concentração nos estudos sem a possibilidade de clara de tirar dúvidas como ocorria em uma aula presencial, além do sentimento de cansaço maior com o trabalho em casa.

EAD

Betina lembra que o crescimento do número de matriculados de cursos a distância está crescendo a cada ano. Segundo dados do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira), em 2019 o número de vagas nas universidades neste tipo de modalidade era de 63,2%, ou seja, dos 16,4 milhões de novos universitários 10,3 milhões estudavam de suas casas.

Fonte: Reporter Diário