Avaliar não significa simplesmente julgar algo como bom ou ruim. Para avaliar é preciso conhecer o objetivo da atividade, os instrumentos usados e o contexto em que ela se dá. A avaliação deve estar ligada aos objetivos do processo de ensino e embora carregue em si seus próprios objetivos, não pode se desenrolar sem se desligar dos objetivos da metodologia. O assunto é polêmico.
Dentre os tipos de avaliação, podemos citar o modelo diagnóstico, o somativo, o formativo e o multidimensional. O modelo diagnóstico aborda a avaliação de competências no início do processo de ensino, carregando a função de pré-seleção. O modelo somativo é o modelo, talvez, mais conhecido por nós atualmente, em que se destaca a atribuição de uma classificação acordada entre as partes ao final do processo, pelo produto, ou seja, um valor determinado à conclusão do processo, uma nota por exemplo. O modelo formativo é atribuído ao longo do processo, caracterizado pelo acompanhamento da aprendizagem com feedbacks direcionados para o aluno e para o professor. Já o modelo mutidimensional une os outros três tipos de avaliação sem excluir nenhum deles.
Ainda presos a velhas concepções positivitas de ensino, o modelo de avaliação somativo prevalece, porém seu uso pode não ser totalmente insignificante, na minha visão, se alinhado com os outros tipos de avaliação.
O que significa tirar 10? Ou tirar 4,75 em uma prova? O que é esse número? A nota não tem unidade de medida, tirei 10 o que??? 10 inteligências? Todo o processo de aprendizagem é perdido nesse sistema, se no dia da prova eu não estava bem fisicamente e tirei uma nota baixa, de que serviu todo o resto? Dar uma nota por um produto final acaba sendo descabido de sentido.