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Brasil tem solução online própria

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As chances das empresas de tecnologia do Brasil e da América Latina ganharem um pedaço significativo de faturamento no competitivo e fragmentado segmento mundial de e-learning são escassas. Pelo menos é o que afirma uma pesquisa realizada pela Global Strategic Business Report e publicada neste mês. Segundo o estudo, esse mercado é dominado pelos Estados Unidos e pela Europa, que abocanham juntos uma fatia de 70% da vendas.

por Tagil Oliveira Ramos | especial para o IT Web

10/11/2010

Em um segmento dominado pelos Estados Unidos e Europa, País testa soluções criativas.

As chances das empresas de tecnologia do Brasil e da América Latina ganharem um pedaço significativo de faturamento no competitivo e fragmentado segmento mundial de e-learning são escassas. Pelo menos é o que afirma uma pesquisa realizada pela Global Strategic Business Report e publicada neste mês. Segundo o estudo, esse mercado é dominado pelos Estados Unidos e pela Europa, que abocanham juntos uma fatia de 70% da vendas.

Entre os emergentes, a região da Ásia-Pacífico será a que mais crescerá nos próximos anos (mais de 20%). É claro que os ventos podem mudar, mas a previsão da Global Strategic Business Report é que esse mercado atinja a cifra dos U$ 107,3 bilhões ali pelo ano 2015.
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A área é disputada por empresas como a Adobe,  Apollo, Articulate Global, Blackboard, HP, Inspired eLearning, Learn.com, NetDimensions, Oracle, SkillSoft e Sylvan Learning, dentre outras. Apesar de não estar disputando com unhas e dentes o mercado internacional, talvez pelas barreiras da língua e das marcas tecnológicas, as empresas brasileiras prosseguem com o desenvolvimento de soluções nativas.

Direções

Os vetores das tendências apontam para muitas direções. Mas, No aspecto tecnológico, alguns caminhos parecem inevitáveis. “A educação on-line será cada vez mais marcada pela mobilidade, tanto na esfera pública quanto na privada”, opina Renata Aquino, pesquisadora do doutorado em Educação pela PUC-SP e consultora em redes sociais e educação do Instituto Crescer.

Segundo a pesquisadora, a solução de software da educação do futuro conta com a flexibilidade do “aprender a qualquer hora e em todo lugar”. Dessa forma, as soluções educativas estarão on-line, adaptadas para a Web 2.0 e integradas às redes sociais. O conteúdo pode ser acessado por plataformas móveis.

Dentro desse quadro, restaria um desafio para os educadores: manter a qualidade do ensino. Aliadas à rapidez de transmissão de conteúdos e a flexibilidade para a sua adaptação, crescem o desrespeito aos direitos autorais e o sacrifício da correção dos conceitos, diante de uma revisão apressada.

Grande desafio

“Para os educandos, o grande desafio é o gerenciamento das informações on-line”, diz Renata. O professor passa a ser um parceiro na construção do conhecimento, entretanto, o aluno precisa saber exatamente o que quer retirar deste processo e ter um projeto de aprendizagem. Estar sempre atento a redes sociais e eventos on-line pode ajudar a complementar a educação formal e afinar o foco do aprendizado.

Alguns exemplos mostram a criatividade das soluções nacionais, como a “Aprendizagem Baseada em Projetos”, mantidas pela Intel e pelo Instituto Crescer, e o Moodle Livre, ambiente para customização e criação de soluções para cursos pela internet.

Fonte ITWeb - http://www.itweb.com.br/noticias/index.asp?cod=73287