Há uma crise na educação do Brasil, com instituições sofrendo para manter alunos e receita. Os motivos são amplos, mas, como efeito da ausência de universitários, instituições no Rio Grande do Sul estão até mesmo encerrando cursos de pós-graduação e mostrando que o foco está em manter o curso superior, não a ampliação dos estudos.
Há uma crise na educação do Brasil, com instituições sofrendo para manter alunos e receita. Os motivos são amplos, mas, como efeito da ausência de universitários, instituições no Rio Grande do Sul estão até mesmo encerrando cursos de pós-graduação e mostrando que o foco está em manter o curso superior, não a ampliação dos estudos.
Além disso, há ainda uma diminuição no crédito estudantil. Este cenário poderá impactar na sociedade em poucos anos.
Falando sobre o assunto na Uirapuru, o professor Ironi Andrade afirmou que a educação, sobretudo no ensino superior e de pós-graduação, enfrenta ultimamente uma série de problemas. De acordo com o professor, os financiamentos são minguados e a pandemia também mudou radicalmente o comportamento das pessoas em relação ao campo da educação, indo mais para o mundo virtual do que presencial.
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Conforme Andrade, cursos de educação a distância com valores irrisórios influenciam a crise na educação do Brasil. Isso porque, segundo o professor, muitos usam o ensino remoto como compra de certificados e ingressam na carreira com conhecimento precário. Conforme Ironi Andrade, alguém precisa intervir nessa questão e evitar que o ensino a distância vire comércio de certificados.
Ele também afirma que todas essas questões tornam natural a fuga de alunos dos cursos superiores presenciais, que são caros, considerando a realidade econômica e financeira da população. A fuga ocorre do ensino tradicional para o remoto, o que Andrade considera preocupante. Para ele, o ensino presencial segue essencial para um bom aprendizado dos alunos.
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De acordo com o professor, dados mostram que 70% dos professores no magistério de algumas regiões do Brasil nunca assistiram aulas presenciais. Esse caminho é contrário ao de antigamente, quando 65% do tempo dos cursos eram presenciais e práticos.
Fonte: Rádio Uirapuru