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Qui, Abr

Educação a distância: a educação democrática do futuro

Notícias EAD

Para um número considerável de brasileiros a educação a distância foi muito importante, já que se não fosse essa modalidade de educação, certamente seus planos de concluírem um curso superior demorariam muito mais.

Por Moacir da Silva Garcia
Muitas mudanças - boas, diga-se de passagem! - ocorreram com o advento da educação a distância, em especial em relação aos cursos superiores nessa modalidade. Muitas pessoas, apesar da falta de tempo ou devido à distância, conseguiram concluir o tão almejado curso superior. Além disso, a inserção ao mercado de trabalho ficou muito mais fácil, embora ainda haver preconceito contra cursos nessa modalidade.
Para um número considerável de brasileiros a educação a distância foi muito importante, já que se não fosse essa modalidade de educação, certamente seus planos de concluírem um curso superior demorariam muito mais.
A educação a distância nos permite estudar, a despeito da falta de tempo. Por morarem distantes dos grandes centros urbanos ou por trabalharem em horários flexíveis - por escalas, por exemplo -, muitas pessoas não têm possibilidade de cursar uma faculdade no horário regular. Assim, ou esperam por melhores condições de trabalho e disponibilidade de tempo para poderem cursar uma graduação ou tentam conciliar seu tempo com uma modalidade que melhor se adeque a sua realidade.
Com a educação a distância aumentou-se o consumo de novas tecnologias. Isso devido à necessidade de computadores mais potentes e outros mecanismos, como internet banda larga, para o ensino-aprendizagem nessa modalidade.
Embora haja vantagens advindas com esta (não tão nova) maneira de estudar, ainda encontramos resistência de empregadores e de alguns segmentos da sociedade. Profissionais formados por meio de cursos superiores a distância ainda são vistos como menos qualificados. Isso se dá, talvez, por mero desconhecimento da qualidade desses cursos.

Outro ponto considerado negativo da educação a distância é a falta de interação entre os participantes. Entidades de ensino que não criam mecanismos para que seus alunos e professores interajam além de horários pré-determinados não estão favorecendo a troca de informações e a ampliação do conhecimento. Horários específicos são usados na educação presencial. O estudante que opta por educação a distância não pode ficar "preso" a horários para se comunicar com professores e demais colegas de curso, já que escolheu essa modalidade de ensino-aprendizagem pela flexibilidade de horários.
Desde a regulamentação dos cursos superiores a distância - através do Decreto Federal nº 5.622/2005 (regulamenta o artigo 80 da Lei 9.394/1996) - a qualidade desses cursos melhorou muito. Critérios de qualidade do ensino, como a infra-estrutura da entidade, a qualificação dos docentes entre outros, foram revistos pelo Ministério da Educação (MEC), a fim de dar maior credibilidade a essa modalidade de educação. Com isso, entidades de ensino superior que não atendem os critérios de qualidade do MEC estão sendo descredenciadas para a oferta de cursos superiores a distância.
o MEC acredita tanto nessa modalidade de educação que em 2004, por meio da Portaria MEC nº 4.059, de 10.12.2004, permitiu às instituições de ensino superior introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de até 20% de disciplinas integrantes do currículo na modalidade semipresencial.
Em suma, a modalidade de educação a distância veio proporcionar facilidades para a qualificação profissional. Cursos online - de línguas a cursos superiores - vieram mudar a perspectiva de pessoas que não teriam outra maneira de se qualificar. A aceitação desses cursos é tamanha que empresas privadas e estatais - o Governo federal e alguns Governos estaduais, a exemplo do Estado do ES - qualificam seus servidores através de cursos online ou semipresenciais.
Por fim, a modalidade de educação a distância é boa tanto para o profissional quanto para o empregador, já que proporciona qualificação profissional sem a necessidade de deslocar funcionários para outro espaço físico nem a necessidade de horário fixo para o desenvolvimento de cursos diversos. Assim, chegamos à conclusão que, de fato, além de democrática essa é a modalidade de educação do futuro!
Artigo publicado em 25/09/2011 no portal ADMINISTRADORES.COM.BR

Imagem: Reprodução/Google
Fonte: Educacionista