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Qua, Abr

Educação para o Futuro, Presente

Notícias EAD

Vivemos um momento de grandes mudanças mundiais, principalmente no que se refere ao desenvolvimento tecnológico, mudanças que têm reflexo imediato dentro e fora da sala de aula.

Há pouco tempo quem produzia a informação era a escola, no entanto, isso mudou bastante, e, hoje, os vários tipos de mídias atuam neste campo. A propagação das novas tecnologias facilita o acesso ás informações, mas gera um problema em relação á qualidade destas informações.

É neste momento que a presença do educador torna-se imprescindível, orientando o educando de forma que ele possa filtrar essa informação e transformá-la em conhecimento, ou seja, dar significado ás informações.

Note-se que a forma do professor se colocar perante a sala de aula precisa mudar. Segundo o professor Masetto, a postura tradicional, em que o professor é o único detentor do saber e o aluno um mero expectador. Para que a aprendizagem ocorra, segundo Masetto o professor deve se tornar um parceiro que orienta o aluno a desenvolver suas habilidades, mas, que também seja aprendiz.

Fala-se muito em introdução de novas tecnologias em sala de aula, porém, segundo Dowbor, no livro Tecnologias do Conhecimento: os desafios da educação, o que ocorre é a disponibilização de computadores nas escolas, sem que o professor ou a instituição criem condições para que o aluno assimile e aprenda a sua utilização de forma correta, que ele saiba o que o computador pode oferecer e como explorar tais possibilidades corretamente. Vamos refletir: De que adianta ter equipamentos se os educadores não estão preparados para a nova realidade.

Os alunos estão diante de uma ferramenta que oferece infinitas possibilidades e precisam de orientação para entrar neste mundo. Não cabe mais a ninguém gostar ou não gostar, concordar ou não concordar, cabe sim, aceitar as mudanças e também explorar e abrir novas portas para o aprendizado. Precisamos pensar em uma educação mais interdisciplinar proposta por Dowbor: “Não se trata mais de gerar o currículo adequado a partir de instâncias superiores, mas de se adaptar ao que o aluno efetivamente necessita nos seus diversos eixos de interação com o mundo.”