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Dom, Maio

Escolas Conectadas oferece cursos gratuitos para professores em fevereiro

Confira as formações com inscrições abertas para fevereiro que vão desde como adotar recursos tecnológicos até cursos que ensinam como promover atividades mão na massa.

Jovem de cabelos cacheados usando óculos está escrevendo em um papel apoiado em uma mesa, em frente a um notebook. Imagem ilustra matéria sobre cursos gratuitos do Escolas Conectadas.

O Escolas Conectadas, projeto da Fundação Telefônica Vivo que incentiva a formação continuada a distância para professores da educação básica (Ensino Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), está com inscrições abertas para nove cursos totalmente gratuitos em fevereiro. As temáticas abordadas variam entre o uso de recursos tecnológicos e projetos de vida, passando pela adoção da construção coletiva de conhecimento e da criação de redes colaborativas. Os conteúdos são uma oportunidade para educadores em busca de inovação complementarem suas práticas pedagógicas.

Em 2018, o Escolas Conectadas formou 30 mil professores em todo o país, com 26 cursos totalmente gratuitos. As formações são divididas em três modalidades: Faça você mesmo (15 horas), Com Especialistas (40 horas) e Inova Escola (20 horas). Na primeira, os especialistas orientam de perto os participantes. Na segunda, há maior flexibilidade no processo de estudo. Já na terceira, os cursos que levam o nome do Inova Escola são voltados especificamente à inovação educativa.
A tecnologia em sala de aula já é uma realidade e transformá-la em aliada para lidar com os alunos é cada vez mais urgente. Essa é a premissa do curso Inova Escola: recursos tecnológicos, que propõe o uso de novos meios como ferramentas para aprendizagem e está com inscrições abertas.

A educadora Valkiria Froes mal sabia ligar o computador em 2013 e, hoje, leva tecnologia e inovação para Viamão(RS) , onde atua para aplicação de novas metodologias na rede por meio da Secretaria Municipal de Educação. “E pensar que isso tudo começou com a chegada de dois notebooks na escola. Uma semente que foi plantada e, quando se vê, contagia um, contagia outro”, relembra.

A professora destaca também a troca de informação e o envolvimento que a plataforma proporciona. “De Viamão, Rio Grande do Sul, eu estava falando com gente da Paraíba, de outros lugares”, complementa. Foi assim que ela se viu fazendo parte de algo maior, ao reconhecer os mesmos pensamentos e objetivos em outros educadores, ainda que com vivências diferentes.

Mão na terra
Quem disse que é impossível ter frutas frescas recém-colhidas na escola? O curso Pomar Doméstico: um futuro saudável com frutas o ano todo ensina como plantar um pomar doméstico, metodologia que pode ser aplicada facilmente além dos muros. Mais do que isso, propõe ações didáticas para debater a qualidade de alimentação dos alunos.

Franciele Barille, 31 anos, tem sede de saber. Além de ter se formado em Letras e Pedagogia, possui duas especializações: em Tecnologias da Educação e Neuropsicopedagogia. Após indicação de uma amiga, a professora descobriu o Escolas Conectadas e já concluiu cerca de 20 cursos, acumulando 1.420 horas de formação desde 2015.

“Sempre fui curiosa. Não consigo me ver parada, sem estudar”, explica. Um dos projetos que implementou com seus alunos foi inspirado justamente no curso Pomar Doméstico: um canteiro do terreno da escola foi limpo e preparado para uma verdadeira imersão sensorial dos pequenos.

“Eles manuseiam a terra, descobrem o que há nela, depois plantam mudas de alface e salsa, cuidam e regam… Até levar a produção para a merendeira da escola. Uma experiência que parte do concreto e gera diversos conhecimentos”, resume.

A inovação que a educadora Franciele aposta é na abordagem e na sensibilidade de perceber aquilo que as crianças têm vontade de aprender e ir apresentando o mundo aos poucos aos alunos. Não importa o projeto, a intenção é construir conhecimentos para o bom desenvolvimento de todos.

Fonte: Fundação Telefônica