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02
Qui, Maio

Robô facilita aprendizado de crianças com necessidades especiais

Notícias EAD

Wilson Bueno é neuropsicopedagogo e pai de dois filhos com necessidades especiais: um menino com transtorno do espectro autista e uma menina com dislexia. Para ajudá-los na rotina escolar, ele desenvolveu o robozinho chamado Robi.

O projeto surgiu há dois anos com investimento inicial de R$ 70 mil, do próprio bolso. Hoje, os robôs são usados em escolas, clínicas, universidades e unidades da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) no interior de São Paulo.

Com a venda das 50 primeiras unidades, o empreendedor faturou R$ 195 mil- cada kit custa, em média, R$ 3.900.

Robi significa robô infantil ou robô inclusivo -a nomenclatura depende do trabalho a ser realizado. A Roblocks - start-up criada por Bueno para desenvolver a tecnologia- deve fechar este ano de 2017 com um faturamento de R$ 500 mil. A previsão é faturar R$ 2 milhões no próximo ano.

O equipamento é comercializado desde abril. A expectativa otimista para 2018 está baseada na realização de parcerias e na identificação de distribuidores e representantes. "Já estamos negociando com algumas prefeituras e hospitais que mostraram interesse em adquirir o robô", diz Wilson Bueno.

Como o projeto ainda é novo e o universo de potenciais clientes é grande, o empreendedor não descarta recorrer a uma linha de crédito do BNDES, se as condições forem favoráveis.

Obter recursos é uma das dificuldades de quem investe em negócios de forte apelo social. Esse é um problema mencionado por 46% dos 579 empreendedores de todo o Brasil ouvidos na pesquisa feita no fim de 2016 pela consultoria Pipe.

Bueno explica que há alternativas, a exemplo de benefícios governamentais para desenvolvedores de tecnologia assistiva.

O Finep (empresa pública brasileira de fomento à ciência) financia a pesquisa e o desenvolvimento de inovações tecnológicas. O criador do Robi afirma que ainda não recorreu a essa alternativa delinha de crédito.

Para aprender mais sobre questões gerenciais, Bueno participou de uma consultoria do Sebrae em Piracicaba (a 160 km de São Paulo), que avaliou sua capacidade gerencial e organizacional e seu conhecimento de mercado.

Robo na educação

Leia na íntegra aqui.

Fonte: Folha de São Paulo