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Seg, Abr

Servidores da Educação realizam protesto contra reforma da Previdência na segunda

Notícias EAD

A exemplo de outras manifestações contra a reforma da Previdência, o Sind-UTE promove outro ato na próxima segunda-feira

Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUte) notificou o Estado sobre paralisação total marcada para esta segunda-feira (19). Estão programados atos e protestos contra a reforma da Previdência em várias cidades mineiras, inclusive em Uberaba. A paralisação coincide justamente com o início do ano letivo nas escolas estaduais.

Segundo o SindUte, a paralisação total das atividades da Educação em Minas Gerais faz parte de uma ação nacional contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 287/16, que prevê a reforma da Previdência. Por aqui, o movimento também tem como objetivo advertir o Governo do Estado pelo descumprimento do acordo coletivo firmado em 2015, bem como para protestar contra o parcelamento de salários e do 13º dos servidores estaduais.
Na cidade, o Fórum dos Trabalhadores de Uberaba (FTU) marcou um protesto para as 16h30, na Praça Rui Barbosa. O ato é aberto e deve contar com trabalhadores de vários segmentos. Para as centrais sindicais, ao contrário do que o Governo vem divulgando, a Previdência Social não está quebrada e a reforma vai gerar prejuízos aos trabalhadores.

Como alternativa à reforma da Previdência, o SindUte-MG sugere medidas para combater a crise econômica, como taxação das grandes fortunas e heranças; impostos sobre bens de alto valor; combate à sonegação fiscal; reforma tributária; e revisão do pagamento da dívida pública e dos juros, que hoje consomem mais de 40% do orçamento do governo, gasto maior do que os investimentos em Previdência, Saúde e Educação juntos.

De acordo com a superintendente regional de Ensino, Marilda Ribeiro, não haverá qualquer modificação do calendário escolar. “A orientação é a de que é direito daqueles [servidores] que quiserem aderir à paralisação, como é direito daqueles que quiserem não aderir. A nossa função é deixar as escolas abertas e orientar os alunos que a escola estará à disposição, respeitando o direito de quem quiser aderir. Além disso, o que foi colocado pela Secretaria de Estado de Educação é que o calendário é este, com início do ano letivo dia 19, e que aqueles que aderirem à paralisação deverão repor esse dia posteriormente, de acordo com calendário negociado pelo SindUte com a Secretaria de Estado e Governo”, esclarece.

Fonte: JM online