Aqui é possível prever reações à la “cadê os pais dessas crianças?”. É o momento do racha, quando muitos criticam e outros se veem como protagonistas daquela situação. Independentemente do lado com o qual você se identifica, é possível encontrar um ponto comum (quatro, na verdade) antes de seguirmos em frente:
1) A internet tem inúmeros pontos positivos, faz parte da rotina das crianças e não há como voltar atrás;
2) Os adultos também foram fisgados pela tecnologia e estão aprendendo a lidar com seus excessos;
3) Crianças precisam de limites. Se não existem, a responsabilidade é dos pais (aquelas mesmas pessoas do segundo item);
4) Entender esses limites e saber como colocá-los em prática não são tarefas simples diante de tanta oferta e transformação - se os pais soubessem o que fazer nessa nova situação, possivelmente o fariam.
Chegamos assim a um desafio bastante complexo, longe das respostas prontas que aparecem logo na primeira página do Google. Para entender sua dimensão, é preciso admitir a porrada entre expectativa e realidade: a expectativa de impor limites, a realidade do mundo on demand.
Fonte: Tab Uol