A graduação a distância cresce em um forte ritmo no Brasil. Segundo o Censo EaD.BR 2016/2017, 65% de instituições privadas e 35% de instituições públicas ofertam cursos superiores online, e 91% dos alunos universitários da modalidade EaD estão matriculados nas instituições privadas.
O ensino a distância também tem caráter inclusivo. Ele permite que pessoas que não têm tempo de se deslocar diariamente à faculdade, seja pela distância, seja pela rotina atribulada que envolve trabalho e família, seja pelas condições financeiras, coloquem em prática o sonho de se formar na faculdade.
Graduação a distância facilita a formação superior
Ainda conforme o Censo EaD.BR 2016/2017, o perfil dos alunos de ensino a distância no Brasil demonstram claramente essa inclusão. A maior parte dos estudantes são “trabalhadores que estudam”, ou seja, a principal atividade é o trabalho, enquanto o estudo vai sendo deixado de lado pela necessidade de sustentar a casa e a família.
Os alunos são de uma faixa etária mais avançada do que a média dos estudantes do ensino presencial: têm entre 26 e 41 anos, e a maioria é do sexo feminino.
Optar pela modalidade a distância traz uma série de benefícios. Primeiro, por permitir que os horários flexíveis e o calendário de entregas de atividades e de provas seja menos corrido do que no ensino presencial, permitindo que os alunos se organizem com calma dentro das suas rotinas. É possível aproveitar brechas no dia, como horário de almoço ou ida das crianças à escola, por exemplo, para fazer as atividades propostas e estudar.
Outro benefício diz respeito à economia: na maior parte dos cursos, o aluno só precisa ir à universidade para a realização das provas de final de semestre ou para resolver assuntos burocráticos. A necessidade diária de presença não existe, e isso impacta positivamente no orçamento, evitando gastos com transporte e alimentação diariamente.
Fonte: Segs
