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Qua, Maio

Interesse pelo ensino a distância em Jundiaí segue tendência nacional, com aumento de 18%

Notícias EAD

Hoje, um em cada cinco estudantes do ensino superior no Brasil faz um curso EaD (ensino a distância), o que equivale a 1,8 milhão do total de 8,3 milhões de alunos matriculados, ou 21,2%. São os dados do Censo da Educação Superior, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O estudo ainda revela que a quantidade de alunos matriculados nessa modalidade de ensino aumentou 17,6% de 2016 para 2017, enquanto houve queda de 0,4% entre os cursos presenciais.

Em Jundiaí, o crescimento da modalidade de ensino segue a tendência nacional. Uma das maiores instituições de ensino da cidade teve um aumento de 25% na quantidade de alunos que optaram pelo EaD do ano passado para cá. Hoje, 30% de todos os alunos da instituição estudam em casa.

Formada em biomedicina, a jundiaiense Silvia Mangieri Peres cursa atualmente uma pós-graduação EaD em Imaginologia, que estuda os exames de diagnóstico por imagem. Ela diz que escolheu esta modalidade por conta do custo-benefício. “O valor do curso on-line é mais barato que o presencial e se encaixa melhor na minha rotina. Assim consigo equilibrar meu tempo de trabalho, estudo e lazer”, afirma.

Silvia costuma reservar uma hora por dia para se dedicar aos estudos, mas considera a flexibilidade do curso a maior vantagem. “Tenho essa meta diária para manter as informações frescas na memória, mas se eu não consigo atingi-la num dia, eu compenso no outro. Vou fazendo conforme consigo”, diz.

Desvantagens
Ainda assim, a biomédica admite que preferiria fazer um curso presencial se tivesse o tempo e os recursos financeiros disponíveis. Entre as desvantagens apontadas por Silvia está o acesso mais restrito a um professor que possa tirar suas dúvidas.
“São muitas matérias e muitos alunos para dar conta e existe um prazo para enviar as perguntas. Se você só conseguiu estudar no fim, não terá suas dúvidas respondidas”, lamenta.

Outro ponto negativo é a ausência de experiências práticas. “No meu caso, seria interessante pegar no aparelho e realizar um exame como teste antes de precisar usá-lo na vida profissional”, exemplifica. O professor Benedito Petroni, responsável pelos cursos EaD da Fatec Jundiaí, reconhece as limitações da modalidade. “É difícil imaginar um estudante de medicina se formando dessa forma, por exemplo”, admite. Ele ainda reconhece que nem todo aluno possui o perfil adequado para realizar um curso on-line. “Não precisa ser um autodidata completo, mas é preciso ser metódico, disciplinado e organizado”, orienta o professor.

Fonte: JJ- Jornal de Jundiaí