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02
Qui, Maio

73 mil estudantes de graduação no Brasil têm mais de 50 anos

Notícias EAD

62% deste total corresponde a estudantes da modalidade EAD.

Quem imagina que as universidades brasileiras são compostas somente por jovens se engana. Isso é o que indica um estudo divulgado recentemente pelo Censo de Educação Superior 2017, realizado anualmente pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).

A pesquisa revela que, apenas no ano de 2017, um total de 73.048 alunos com 50 anos de idade ou mais ingressaram em seu primeiro ano da graduação no ensino superior no país. Deste total, 62% dos idosos optaram pela educação a distância, uma das modalidades que mais tem crescido no interesse dos universitários nos últimos anos.

Por que o ensino a distância faz tanto sucesso?

Entre os anos de 2010 e 2017, a quantidade de universitários com 50 anos de idade ou mais cresceu 73,6%. A modalidade EAD, neste cenário, apresentou uma alta de 162%, contra 9,82% de aderência ao curso presencial.

Entre os possíveis motivos, além da comodidade, do preço acessível e da flexibilidade de horários, é preciso lembrar também que, no ano de 2014, o Governo Federal reduziu a oferta de vagas no Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante), o que ocasionou uma grande queda no interesse pelos cursos presenciais, especialmente por alunos da melhor idade.

Benefícios de fazer faculdade na terceira idade

Independentemente do curso e da modalidade de estudos escolhida, um dos principais benefícios para o universitário acima dos 50 anos é, de fato, o senso de autorrealização, sendo que a grande maioria desse público não teve a oportunidade de chegar às salas de aula enquanto jovens. Além disso, a sensação de ser útil, ativo e participativo também é extremamente benéfica para essa faixa etária e concede uma nova visão de vida.

Ministério da Educação é plenamente favorável ao EAD

Por fim, é importante lembrar que o Ministério da Educação -- MEC -- afirma que apoia totalmente a educação a distância, justamente porque ela favorece a democratização do ensino superior, além de ser inclusiva e conceder novas ferramentas de aprendizagem e conhecimento prático relacionado à tecnologia, especialmente ao público da terceira idade brasileira.

Fonte: Divulgação