Analisar o motivo da insatisfação é fundamental para decidir entre ficar ou sair do curso.
Muitos jovens chegam a um curso de graduação presencial ou EaD sem saber exatamente se é aquilo que realmente querem para a vida profissional. Os motivos são vários para essa frustração: pressão da família, falta de orientação profissional, expectativas elevadas em relação à carreira e ao mercado e até mesmo o método tradicional conteudista, nem sempre capaz de desenvolver os gostos e habilidades de cada indivíduo. Mas, antes de desistir do curso, é necessário levar em conta alguns pontos.
O primeiro deles é que todo começo de graduação tende a ser teórico. Tal característica não agrada todos os estudantes. Dessa forma, o aluno passa a achar que aquela profissão não é o que ele acreditava ser. Portanto, é necessário ter paciência e ponderar se a carreira não é realmente para você ou se você só não tem interesse em algumas aulas.
Alinhar as expectativas também é fundamental. Conversar com profissionais e professores é um passo importante para definir quais os prós e contras de continuar naquele curso, bem como quais as possibilidades oferecidas pela carreira. Evidentemente, nem todas as atividades ou tarefas serão compatíveis com o perfil de todos os alunos. É por esse motivo que existe uma grande quantidade de conteúdo e de caminhos dentro de uma única área de atuação.
Mas muita atenção: a inadequação profissional é um dos principais problemas para a baixa produtividade e a infelicidade de trabalhadores no mercado. Fazer atividades das quais definitivamente não se gosta pode, inclusive, desencadear problemas psicológicos e emocionais.
Por esse motivo, se depois de ponderar todas as possibilidades e alternativas você ainda não estiver satisfeito com o que a graduação tem a oferecer, não entre em desespero. Nesse caso, o ideal é pensar em como mudar de carreira ou profissão. Essa decisão não precisa ser de forma abrupta. O estudante deve elaborar um plano de ação para migrar para outro curso ou profissão. Para alguns, será necessário traçar estratégias para que a saída não gere prejuízos à vida pessoal e profissional. Fazer testes para balizar uma melhor escolha e consultar profissionais como educadores e psicólogos é fundamental.
Por outro lado, existem aquelas pessoas que desejam romper de uma vez e partir para uma nova possibilidade de carreira ou de vida. O mais importante, para essas pessoas, é definir as bases necessárias para promover essa mudança, seja escolher um outro novo curso ou até mesmo começar um novo negócio. As alternativas são variadas e não é preciso se desesperar com uma má escolha de graduação.
Fonte: Divulgação
