A graduação de psicologia não segue a tendência de outros cursos, mantendo-se presencial.
A graduação de psicologia não segue a tendência de outros cursos, mantendo-se presencial.
Com a chegada do fim do ano, muitos estudantes do Ensino Médio já se preparam para os exames finais e vestibulares que permitirão seguir a carreira desejada. É comum que esse momento seja repleto de dúvidas, tanto sobre qual curso escolher quanto sobre a modalidade de estudo: presencial ou EAD?
Para alguns cursos, entretanto, essa dúvida fica mais simples, pois, por orientações de órgãos reguladores da educação, o curso deve ser apenas presencial.
Esse é o caso da faculdade de psicologia, já que uma resolução do Conselho Nacional da Educação (CNE), uma instância ligada ao Ministério da Educação, prevê que a modalidade presencial seja a única possibilidade. O mesmo é aplicado com outros cursos, como: odontologia, medicina e direito.
A justificativa para isso é a alta demanda prática desses cursos. Ainda que psicologia tenha uma grande carga de leituras e matérias teóricas, há também uma parte muito importante que envolve estágios supervisionados e outras disciplinas de prática da psicologia.
Interesse pelo curso de psicologia cresceu
De acordo com levantamento realizado pelo Censo da Educação Superior, o interesse de estudantes pelo curso de psicologia vem crescendo nos últimos anos. Apenas entre 2012 e 2016, o aumento foi de 25,8% no número de ingressantes no curso de psicologia. A pesquisa apontou que o crescimento foi maior do que o visto em outras carreiras, como direito, administração ou pedagogia.
Para especialistas da área, uma possível explicação está na própria sociedade. Em meio a crises e conflitos interpessoais ou internos, muitas pessoas sentem um desejo de conhecer melhor o funcionamento psíquico do ser humano.
Enquanto o índice de doenças como a ansiedade e depressão continua a crescer em grandes cidades do Brasil e do mundo, o aumento no interesse pelo curso de psicologia representa uma saída não apenas para o tratamento desses casos, como também para a elaboração de cuidados preventivos.
Vê-se no Brasil e no mundo uma grande medicalização, levando também a uma patologização dos comportamentos. Com a economia instável e relações de trabalho cada vez mais precarizadas, é comum que a qualidade de vida das pessoas caia e isso reflita no bem-estar físico e mental.
Para que os sintomas desse esgotamento social não interfiram no dia a dia da sociedade, cada vez mais pessoas são medicadas com antidepressivos para seguirem a sua rotina sem grandes perdas.
O papel do psicólogo, nesse caso, é encontrar soluções para que um número tão grande de pessoas não dependa exclusivamente do remédio para conseguir conviver em sociedade.
Com a chegada do fim do ano, muitos estudantes do Ensino Médio já se preparam para os exames finais e vestibulares que permitirão seguir a carreira desejada. É comum que esse momento seja repleto de dúvidas, tanto sobre qual curso escolher quanto sobre a modalidade de estudo: presencial ou EAD?
Para alguns cursos, entretanto, essa dúvida fica mais simples, pois, por orientações de órgãos reguladores da educação, o curso deve ser apenas presencial.
Esse é o caso da faculdade de psicologia, já que uma resolução do Conselho Nacional da Educação (CNE), uma instância ligada ao Ministério da Educação, prevê que a modalidade presencial seja a única possibilidade. O mesmo é aplicado com outros cursos, como: odontologia, medicina e direito.
A justificativa para isso é a alta demanda prática desses cursos. Ainda que psicologia tenha uma grande carga de leituras e matérias teóricas, há também uma parte muito importante que envolve estágios supervisionados e outras disciplinas de prática da psicologia.
Interesse pelo curso de psicologia cresceu
De acordo com levantamento realizado pelo Censo da Educação Superior, o interesse de estudantes pelo curso de psicologia vem crescendo nos últimos anos. Apenas entre 2012 e 2016, o aumento foi de 25,8% no número de ingressantes no curso de psicologia. A pesquisa apontou que o crescimento foi maior do que o visto em outras carreiras, como direito, administração ou pedagogia.
Para especialistas da área, uma possível explicação está na própria sociedade. Em meio a crises e conflitos interpessoais ou internos, muitas pessoas sentem um desejo de conhecer melhor o funcionamento psíquico do ser humano.
Enquanto o índice de doenças como a ansiedade e depressão continua a crescer em grandes cidades do Brasil e do mundo, o aumento no interesse pelo curso de psicologia representa uma saída não apenas para o tratamento desses casos, como também para a elaboração de cuidados preventivos.
Vê-se no Brasil e no mundo uma grande medicalização, levando também a uma patologização dos comportamentos. Com a economia instável e relações de trabalho cada vez mais precarizadas, é comum que a qualidade de vida das pessoas caia e isso reflita no bem-estar físico e mental.
Para que os sintomas desse esgotamento social não interfiram no dia a dia da sociedade, cada vez mais pessoas são medicadas com antidepressivos para seguirem a sua rotina sem grandes perdas.
O papel do psicólogo, nesse caso, é encontrar soluções para que um número tão grande de pessoas não dependa exclusivamente do remédio para conseguir conviver em sociedade.
Fonte: Divulgação