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Sex, Maio

Universidades brasileiras estão entre as 10 do mundo com mais mulheres na pesquisa, segundo ranking

Notícias EAD

Um ranking elaborado pela Universidade de Leiden, na Holanda, colocou três universidades brasileiras entre as dez instituições com maior taxa de participação de mulheres na produção de pesquisa científica.

Um ranking elaborado pela Universidade de Leiden, na Holanda, colocou três universidades brasileiras entre as dez instituições com maior taxa de participação de mulheres na produção de pesquisa científica.

Entre as instituições do Brasil, a melhor colocada é a Universidade Estadual de Maringá (UEM), com representatividade de 50,7% de mulheres em pesquisas científicas, a terceira maior do mundo. Ao todo, 4.254 trabalhos científicos tiveram autoria feminina entre os anos de 2014 e 2017.

19 universidades brasileiras estão entre as 100 com maior representatividade de mulheres na pesquisa
Os dados foram divulgados em janeiro de 2020 pelo Centro de Estudos de Ciência e Tecnologia da Universidade de Leiden e contabilizam as pesquisas publicadas no período entre 2014 e 2017.

Única brasileira com mais da metade dos trabahos de autoria feminina, a UEM só está atrás de duas faculdades na Polônia no ranking mundial: a Universidade Médica de Lublin (com taxa de 54,2%) e a Universidade de Gdansk (taxa de 51%). As universidades polonesas dominam o top 10, com seis instituições na lista.

A segunda brasileira com a maior taxa é a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a oitava maior do mundo. A instituição teve 48,5% de suas pesquisas científicas realizadas por mulheres entre 2014 e 2017 - um total de 9.966 mulheres autoras entre 20.564 trabalhos publicados.

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) fecha a lista das dez primeiras do mundo e é a terceira mais bem posicionada no ranking do Brasil. Com uma taxa de 47,8%, mulheres foram autoras de 5.671 das 11.873 pesquisas científicas publicadas no período contabilizado pela universidade holandesa.

As universidades brasileiras da lista
Nas 100 primeiras da lista, 19 universidades são brasileiras. Todas elas são instituições públicas (federais ou estaduais). O ranking possui 963 universidades de todo o mundo.

Universidade Estadual de Maringá (UEM) - 50,7% (3ª do mundo);
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - 48,5% (8ª do mundo);
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - 47,8% (10ª do mundo);
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - 46,8% (14ª do mundo);
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - 44,2% (21ª do mundo);
Universidade Federal do Paraná (UFPR) - 43,2% (23ª do mundo);
Universidade Federal da Bahia (UFBA) - 42,1% (27ª do mundo);
Universidade Federal de Goiás (UFG) - 40,9% (37ª do mundo);
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - 40,6% (40ª do mundo);
Universidade Estadual Paulista (Unesp) - 39,8% (49ª do mundo);
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - 38,8% (56ª do mundo);
Universidade de São Paulo (USP) - 38,4% (60ª do mundo);
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) - 38,2% (62ª do mundo);
Universidade Federal Fluminense (UFF) - 38,1% (65ª do mundo);
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - 37,5% (72ª do mundo);
Universidade Federal do Ceará (UFC) - 37,2% (76ª do mundo);
Universidade Federal de Uberlândia (UFU) - 37,1% (77ª do mundo);
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - 36,2% (89ª do mundo);
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) - 35,4% (94ª do mundo).

Áreas em que elas mais pesquisam
O ranking também mostra quais são as áreas com o maior número de pesquisas realizadas na instituição e também dividem a autoria por gênero.

Na UEM, as mulheres são maioria nas pesquisas de Biomedicina e Ciências da Saúde e nas Ciências da Vida e da Terra.

Na Unifesp e na Federal de Santa Maria, os trabalhos de Biomedicina e Ciências da Saúde, Ciências Sociais e Humanas e Ciências da Vida e da Terra foram majoritariamente assinados por pesquisadoras.

Veja a lista com as 25 primeiras universidades do mundo, segundo o ranking
A "coluna A" representa o número total de pesquisas publicadas entre 2014 e 2017. A "coluna A(F)" representa o número da quantidade de mulheres autoras dessas publicações, enquanto a "coluna PA(F)" mostra a representatividade feminina em relação ao total.

Veja toda a lista e o estudo realizado no site do Leiden Ranking. www.leidenranking.com/ranking/2019/list

Fonte: Revista Quero