As aulas de graduações presenciais foram suspensas para tentar evitar o aumento do contágio do coronavírus no país. Com isso, para evitar que o semestre letivo seja perdido, o Ministério da Educação (MEC), que regulamenta o ensino superior no Brasil, autorizou que as universidades substituam as disciplinas presenciais por aulas à distância em cursos que já estão em andamento.
As aulas de graduações presenciais foram suspensas para tentar evitar o aumento do contágio do coronavírus no país. Com isso, para evitar que o semestre letivo seja perdido, o Ministério da Educação (MEC), que regulamenta o ensino superior no Brasil, autorizou que as universidades substituam as disciplinas presenciais por aulas à distância em cursos que já estão em andamento.
Desta forma, as instituições de ensino poderão utilizar os meios tecnológicos de comunicação para manter o andamento normal das aulas, desde que encaminhem ao MEC os planos de ensino atualizados, com as informações sobre os métodos de avaliação e a grade curricular.
As medidas são válidas para universidades, institutos federais e para as faculdades privadas, com prazo de 30 dias, que podem ser prorrogados, dependendo da orientação do Ministério da Saúde e dos demais órgãos de saúde estaduais, municipais e distritais.
De acordo com a portaria publicada, “será de responsabilidade das instituições a definição das disciplinas que poderão ser substituídas, a disponibilização de ferramentas aos alunos que permitam o acompanhamento dos conteúdos ofertados, bem como a realização de avaliações durante o período da autorização”.
Há uma série de recomendações feitas pela Semesp, entidade que representa as mantenedoras das universidades, a serem seguidas para a reformulação das aulas, como utilização do sistema de educação a distância (EaD), aulas ao vivo, através de plataformas de videochamada, envio e recebimento de exercícios, vídeos e áudios por WhatsApp, entre outros.
“Essas possibilidades mantêm os professores trabalhando e em contato com os alunos. Eles vão compreender que não se está transportando as aulas só com plataforma EaD, mas fazendo algo onde os professores estão junto com os estudantes”, explica Rodrigo Capelato, diretor executivo da Semesp.
Para os cursos de medicina, que são essencialmente presenciais, as disciplinas teórico-cognitivas do primeiro ao quarto ano foram liberadas para seguir de forma online. Antes, nenhuma aula poderia ser feita à distância, justamente por ser um curso prático. Assim, algumas graduações poderão ser continuadas
Para as instituições que já ofereciam disciplinas e cursos a distância, como pedagogia EaD, a migração será mais natural e facilitada. Além disso, Rodrigo Capelato afirma que os alunos precisam entender claramente as regras e as mudanças, para que os métodos sejam eficientes. “É importante deixar claro que segue o mesmo ensino, só muda o meio. O estudante continua com os professores à disposição”, afirma.
Fonte: Divulgação
