Em reunião ocorrida nesta quarta-feira (06), o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiu pela suspensão das atividades de graduação e pós-graduação da instituição por tempo indeterminado. Representantes de professores, técnicos e estudantes optaram por retirar de pauta a possibilidade da retomada das aulas de forma não-presencial.
Em reunião ocorrida nesta quarta-feira (06), o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiu pela suspensão das atividades de graduação e pós-graduação da instituição por tempo indeterminado. Representantes de professores, técnicos e estudantes optaram por retirar de pauta a possibilidade da retomada das aulas de forma não-presencial.
Antes do início da quarentena, os estudantes de graduação já estavam em período de férias e deveriam retornar às aulas na quarta-feira da próximas semana, dia 13. A coincidência entre as férias e a quarentena foi um dos pontos levantados pelos conselheiros durante a longa reunião. O argumento foi de que, pelo menos até o dia 12 de maio, não há qualquer atraso no calendário acadêmico da UFMT, o que possibilita que a discussão seja retomada posteriormente sem maiores prejuízos a docentes e discentes.
Desse modo, foi indicado que haverá possibilidade de revisão da decisão pelo Conselho sempre após a reunião do comitê de prevenção à pandemia da UFMT. A próxima deve ocorrer dentro de 15 dias. Já a pauta da flexibilização da oferta de disciplinas da graduação presencial durante a pandemia da Covid-19, situação que permite aulas e avaliações de forma EAD, foi retirada pelo entendimento de que o tema deve ser discutido nos colegiados de curso.
A Associação dos Docentes (Adufmat), o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos (Sintuf-MT) e o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFMT já haviam se manifestado contrários à possibilidade das atividades serem retomadas no formado de Ensino à Distância, conforme orientado pelo MEC. “Cabe a nós, estudantes, nos mantermos atentos e mobilizados para barrar o avanço do EaD, política excludente que não atende as necessidades de formação do conjunto dos estudantes e comunidade acadêmica em geral”, afirma o DCE em nota divulgada nas redes sociais.
A exclusão da discussão da flexibilização da oferta dos componentes curriculares foi retirada da pauta com 56% dos votos. Já a suspensão das atividades presenciais de ensino de graduação e pós-graduação tiveram 60% dos votos; e a decisão por tempo indeterminado foi validada por 59% dos conselheiros. Por fim, a possibilidade de revisão do Consepe após parecer do Comitê contou com 43% dos votos.
Fonte: PNB Online
