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Ter, Abr

Em 2022 Brasil terá maioria de alunos em modalidade EAD, indica estudo

Notícias EAD

Desemprego e fortalecimento das aulas online devem acelerar o processo de preferência ao ensino a distância.

Desemprego e fortalecimento das aulas online devem acelerar o processo de preferência ao ensino a distância.

No início do ano letivo, o ensino a distância (EAD) já se apresentava como uma alternativa às pessoas que pretendiam cursar uma graduação, mas não tinham disponibilidade de horários, financeira ou simplesmente preferiam estudar em casa. Nesse cenário, o EAD terá a maioria dos alunos matriculados em 2022, de acordo com estudo realizado pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES).

A pesquisa “Coronavírus e Educação Superior: o que pensam os alunos e prospects” ouviu 1.607 alunos e os que pretendem ingressar no ensino superior da rede particular pelos próximos 12 meses. Nos demais indicativos do levantamento, é possível verificar que cerca de 94% dos estudantes pretendem continuar suas graduações mesmo durante a pandemia e com seus impactos econômicos.

Em outras análises, as projeções eram de que a modalidade tivesse a maioria dos estudantes até 2023, mas a pandemia acelerou esse processo em um ano. A modalidade, entretanto, já vinha apresentando números próximos ao ensino presencial. Em 2018, o número de vagas de ensino a distância superou, pela primeira vez, o oferecido de forma presencial. De acordo com o último Censo da Educação Superior, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), em 2018, a diferença no número de matrículas das modalidades foi de apenas 243 mil.

Ainda assim, a estimativa é de que, em 2019, o número de novos estudantes em EAD tenha ficado em cerca de 1,66 milhão, contra 1,48 milhão da modalidade presencial. A comprovação desses dados deve ser realizada quando o Censo da Educação Superior 2019 for divulgado, em outubro de 2020.

Causas

Com a queda de emprego e renda causada pelo coronavírus, a modalidade à distância terá destaque sobre a presencial, que no momento também adota o ensino a distância para continuar as atividades. Além disso, também há aumento da oferta dos cursos de graduação online ou híbridos – em que parte da carga horária é realizada virtualmente, mas também há momentos ofertados de modo presencial –, que já são maiores do que o ensino presencial e, por isso, mais simples de realizar vestibulares ou exames para iniciar o curso.

“Na prática, o que estamos vivenciando é a tecnologia possibilitando a inclusão das camadas sociais mais vulneráveis no ensino superior”, afirma o diretor presidente da ABMES, Celso Niskier.

Entrada na universidade

O período é também um desafio aos estudantes do ensino médio, que estão em processo de escolha do curso – por meio de pesquisas ou fazendo teste de aptidão – e na época de estudar para os vestibulares. O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi adiado para janeiro e fevereiro de 2021 a pedido de estudantes e organizações estudantis, já que o ano letivo de 2020 foi interrompido.

Fonte: DIvulgação