Uma nova força de trabalho poderá chegar ao mercado de trabalho com menos qualificação profissional, como efeito colateral do ensino remoto prolongado por causa da pandemia. Segundo pesquisadores, egressos de cursos universitários ou profissionalizantes a distância apresentam menos habilidades técnicas.
Uma nova força de trabalho poderá chegar ao mercado de trabalho com menos qualificação profissional, como efeito colateral do ensino remoto prolongado por causa da pandemia. Segundo pesquisadores, egressos de cursos universitários ou profissionalizantes a distância apresentam menos habilidades técnicas.
Nova força de trabalho perde habilidades com ensino remoto
Pesquisa realizada por Naércio Menezes, professor da Universidade deSão Paulo (USP) e do Insper, compara o desempenho de estudantes de graduação presencial e a distância (EAD) e constata que metade dos alunos tem desempenho pior nos cursos on-line. De acordo com o professor, os dados, observados antes da pandemia, servem como referência para avaliar os riscos de piora na formação profissional dos jovens. Áreas como engenharia e saúde aparecem no levantamento como as mais impactadas.
Senai, que oferece cursos técnicos, também diz que a substituição do ensino presencial pelo remoto traz perdas, mas pondera que o uso de tecnologias de ponta, como realidade aumentada e simuladores, ajuda a diminuir o problema.
Fonte: Valor | Globo
