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Sex, Maio

Enem 2021: demissão coletiva do Inep pode prejudicar o exame?

Notícias EAD

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) passa por um momento de instabilidade. Nesta segunda-feira (08), trinta e cinco funcionários do Instituto pediram demissão de seus cargos, entre eles, coordenadores do órgão. No domingo (7), dois diretores já haviam pedido exoneração.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) passa por um momento de instabilidade. Nesta segunda-feira (08), trinta e cinco funcionários do Instituto pediram demissão de seus cargos, entre eles, coordenadores do órgão. No domingo (7), dois diretores já haviam pedido exoneração.

Essa crise no Inep, órgão responsável pela aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), preocupa os estudantes que participarão das duas provas. A aplicação do Enade será no próximo domingo (14) e a do Enem nos dias 21 e 28 de novembro.

A Revista Quero entrou em contato com o Inep, mas até o momento não obteve resposta. Em nota divulgada nas redes sociais e nos portais oficiais, o Ministério da Educação (MEC) informou que o Enem 2021 não será afetado pela exoneração em massa dos funcionários.

"As provas do exame já estão prontas, armazenadas em sigilo e o Inep está monitorando a situação para garantir a normalidade de sua execução. Cabe esclarecer que os servidores colocaram à disposição os cargos em comissão ou funções comissionadas das quais são titulares, mas que continuam à disposição para exercer as atribuições dos cargos até o momento da publicação do ato no Diário Oficial da União (DOU)", informa a nota da Assessoria de Comunicação Social do MEC.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, se pronunciou no Twitter afirmando que as provas já estão prontas, armazenadas em sigilo e o Inep está monitorando a situação para garantir a normalidade de sua execução.

Demissão dos funcionários do Inep

Na carta de demissão encaminhada ao Inep, divulgada pelo portal g1, os servidores afirmaram que um dos motivos do pedido de exoneração é a "fragilidade técnica e administrativa da atual gestão máxima" do órgão.

Além disso, em assembleia realizada na quinta-feira (4), os funcionários apontaram críticas ao Inep e denunciaram episódios de assédio moral: "O medo é a tônica. Trabalhadores e chefias estão adoecendo mentalmente, em virtude da sobrecarga de trabalho e do clima desfavorável à realização segura das atividades altamente complexas do Inep".

O Inep possui 383 servidores e tem Danilo Dupas Ribeiro como atual presidente. O órgão é diretamente ligado ao MEC, que já passou por quatro substituições de ministros neste ano, mas é comandado atualmente pelo ministro Milton Ribeiro.

Fonte: Revista QB