Comecei minha jornada com o Departamento de Educação dos EUA por meio de um confuso processo de contratação federal — navegando em um site de inscrição desajeitado, respondendo a um questionário de habilidades on-line e enviando vários documentos oficiais, incluindo três históricos escolares. Isso foi seguido por meses de espera, durante os quais especialistas de RH verificaram todas as informações que eu forneci, contataram meus empregadores anteriores, conduziram verificações de antecedentes criminais e de segurança e buscaram informações adicionais necessárias para determinar meu salário.
Comecei minha jornada com o Departamento de Educação dos EUA por meio de um confuso processo de contratação federal — navegando em um site de inscrição desajeitado, respondendo a um questionário de habilidades on-line e enviando vários documentos oficiais, incluindo três históricos escolares. Isso foi seguido por meses de espera, durante os quais especialistas de RH verificaram todas as informações que eu forneci, contataram meus empregadores anteriores, conduziram verificações de antecedentes criminais e de segurança e buscaram informações adicionais necessárias para determinar meu salário. Naquela época eu tinha um emprego remunerado (em outra agência federal!) e totalmente apoiado na minha procura de emprego pela família, amigos e até meus futuros empregadores. Apesar disso, foi frustrante e inconveniente. E. Assim. Devagar.
Mais do que um incômodo
Para muitos, a ineficiência e a lentidão na verificação das habilidades necessárias, credenciais apropriadas ou licenciamento válido é mais do que um inconveniente. Os alunos que trabalham podem enfrentar barreiras para avançar ou buscar novas oportunidades de carreira quando é difícil verificar as habilidades que eles obtiveram no local de trabalho ou atraso no progresso acadêmico quando o aprendizado anterior não é creditado. Filhos de imigrantes, refugiados ou trabalhadores migrantes podem sofrer atrasos em serviços críticos e apoio quando seu nível educacional de outras instituições não é rapidamente transferido e validado. E para a maioria das pessoas para quem a educação é uma resposta essencial às habilidades em rápida mudança necessárias para a força de trabalho de hoje, essas barreiras fazem com que a meta de estabilidade econômica pareça ainda mais inatingível.
O Escritório de Tecnologia Educacional (OET) apoia uma visão de educação que é ao longo da vida e ao longo da vida e está disponível para todos os alunos, independentemente da formação. Para fazer isso, precisamos de uma infraestrutura que possa apoiar o sucesso dos alunos nesta economia em mudança e cultivar um ecossistema dinâmico de aprendizagem ao longo da vida. No verão de 2018, lançamos um desafio para expandir as oportunidades e semear o desenvolvimento de ferramentas que garantirão que todos os alunos, especialmente os de baixa renda, possam aproveitar uma gama diversificada de oportunidades educacionais que lhes forneçam as habilidades necessárias para uma vida significativa e vidas economicamente estáveis.
Coloque um blockchain [educacional] nele
Com base nesse trabalho, lançamos recentemente a Education Blockchain Initiative para ajudar a identificar e avaliar maneiras pelas quais a tecnologia de contabilidade distribuída pode melhorar o fluxo de dados entre instituições educacionais e empregadores, ao mesmo tempo em que capacita os indivíduos a traduzir realizações em oportunidades econômicas.
Esse esforço começou com dois Summits on Education Blockchains, onde convidamos tecnólogos, educadores e outros especialistas no assunto para nos ajudar a investigar as maneiras pelas quais os blockchains podem ser usados para fornecer oportunidades em nossos complexos ecossistemas de educação e força de trabalho. Durante essas Cúpulas, discutimos questões para orientar as partes interessadas em educação à medida que consideram o uso de blockchain em seu contexto, incluindo:
Quais princípios devemos aplicar ao projeto e implementação de ecossistemas de credenciamento baseados em blockchain para garantir mobilidade e proteção individual, especialmente para populações desfavorecidas?
Como uma infraestrutura distribuída nos permitirá fortalecer nossa abordagem à privacidade dos alunos, segurança de dados e administração digital? Quais são as decisões de tecnologia que garantirão a privacidade desde o projeto e protegerão contra uso indevido ou abuso, especialmente neste estágio inicial?
Quais são as condições mínimas necessárias para garantir que os alunos possam acessar e gerenciar sua identidade digital e ativos em várias plataformas de educação e força de trabalho?
Com essas Cúpulas, estamos entusiasmados por estarmos expandindo essa iniciativa para incluir três componentes adicionais.
Primeiro, faremos uma investigação mais profunda da privacidade dos dados dos alunos e da relação entre a FERPA e os registros controlados pelos alunos , incluindo identidade auto-soberana e compartilhamento de dados na aprendizagem ao longo da vida. Essa colaboração entre o OET e o Escritório de Política de Privacidade do Estudante do Departamento resultará em uma série de white papers, postagens em blogs e vídeos sobre tópicos relevantes nesta primavera.
Em segundo lugar, estaremos criando um conjunto de recursos de desenvolvimento profissional e assistência técnica para a comunidade educacional. Esses recursos serão desenvolvidos em consulta com um grupo de trabalho técnico e fornecerão informações importantes às partes interessadas para determinar a adequação das soluções baseadas em blockchain em seu contexto e como focar a implantação da solução de tecnologia no sucesso do usuário. É nosso objetivo para este projeto criar oportunidades, em vez de gerar barreiras adicionais.
Por fim, trabalharemos com o Conselho Americano de Educação para explorar como a tecnologia blockchain pode “derrubar barreiras para quem busca oportunidades para desbloquear totalmente seu aprendizado e conquista”. Este trabalho combinará pesquisas sobre implementações de blockchain na educação com um desafio competitivo que financiará programas piloto para tecnologias blockchain.
Hoje, nosso dinâmico ecossistema de educação pós-secundária oferece aos indivíduos acesso a oportunidades de aprendizado que variam de instituições tradicionais e não tradicionais, provedores de desenvolvimento de força de trabalho, treinamento no local de trabalho e carreira e provedores de aprendizado on-line. Para muitos que mais precisam, traduzir essas opções em oportunidades econômicas pode estar fora de alcance.
As blockchains consertarão tudo?
Queremos propor uma pergunta melhor: como o blockchain pode apoiar o ecossistema educacional para aumentar o acesso, oferecer oportunidades e promover o sucesso para todos os alunos? Este blog faz parte de um esforço contínuo para trabalhar abertamente e engajar uma conversa mais ampla com a comunidade educacional. Por favor, acompanhe enquanto compartilhamos descobertas de nossa pesquisa, reflexões de nossas Cúpulas e oportunidades futuras de interagir conosco em tópicos relevantes.
Sharon Leu é Consultora Sênior de Políticas no Escritório de Tecnologia Educacional do Departamento de Educação dos EUA, onde trabalha em questões relacionadas à educação e ao trabalho do futuro. Sharon é uma aspirante a guarda florestal.
Fonte: Medium
