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04
Sáb, Maio

72% das crianças já encontraram pelo menos uma ameaça online, diz estudo

Notícias EAD

Ameaças incluem conteúdo inapropriado, cyberbullying, vírus e assédio sexual

Ameaças incluem conteúdo inapropriado, cyberbullying, vírus e assédio sexual

Quase três quartos (72%) das crianças que acessam a internet encontraram pelo menos uma ameaça cibernética online, aponta estudo publicado nesta quarta (21). A ameaça mais relatada foram pop-ups indesejados (47%), seguido por imagens ou conteúdo inapropriado (36%), cyberbullying (19%), assédio sexual (17%) e vírus (17).

Na faixa etária dos 16 aos 18 anos, 78% relataram já ter se deparado com alguma dessas ameaças. No geral, 81% das crianças acessam a internet diariamente e 45% por cento passam mais de três horas na internet todos os dias.

As atividades não acadêmicas mais frequentes são assistir a algo, jogar ou usar as redes sociais, onde essas ameaças cibernéticas podem ocorrer com frequência. Essas foram as conclusões do relatório "Por que as crianças estão inseguras no ciberespaço" do Boston Consulting Group (BCG) e do Global Cybersecurity Forum (GCF), com base em uma pesquisa global com 41 mil pais e filhos online de 24 países.

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O relatório descobriu que, enquanto 83% das crianças afirmaram que recorreriam aos pais se sentissem ameaçadas online, apenas 39% dos pais disseram que os filhos já relataram a eles alguma ameaça online, indicando que muitos incidentes não são revelados aos adultos. Além disso, apenas 41% dos pais disseram que denunciariam um conteúdo problemático recebido por seus filhos à polícia e apenas 34% informariam à escola das crianças. Além disso, enquanto três quartos dos pais estabelecem limites para o tempo que seus filhos passam online, apenas 60% verificam a atividade deles na Internet pelo menos uma vez por semana e 20% o fazem apenas uma vez por ano.

A América Latina, o Oriente Médio e o Norte da África abrigam a maior porcentagem de crianças pequenas online: 67% crianças de 8 anos estão online nessas regiões, em comparação com 50% na Ásia-Pacífico e 48% na Europa. As crianças na América Latina e também experimentaram os níveis mais altos de ameaças cibernéticas, com 79% na América Latina relatando pelo menos uma ameaça.

Abaixo, confira 5 dicas valiosas para proteger e ajudar seu filho a ter mais segurança na internet:

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1. Converse com o seu filho. A chamada educação digital é real e necessária. Explique sobre a internet e suas implicações - positivas e negativas -, de acordo com o desenvolvimento dele, claro.

2. Conheça o seu filho. É o que Colombini explica como responsividade parental. “Esteja sensível às necessidades do seu filho – o que só é possível com proximidade e vínculo. É assim que você entende quais são os padrões de comportamento da criança: como representa os afetos? Interage? Reage?”, diz Colombini.

3. Fique atento aos sinais. E isso passa por conhecer como a criança lida nas mais variadas situações. Irritabilidade, agressividade, comentários, expressão nas brincadeiras ou em desenhos podem dar pistas de que tem algo errado acontecendo na vida dela dentro (ou fora) das telas.

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4. Adote a monitoria positiva. “E o positivo aqui não é fazer o que a criança quer”, afirma o psicólogo. Ou seja, deixe claro para o seu filho que você precisa estar ciente do que ele faz na web, por mais que ele não goste, se frustre e se irrite. Dê limites sobre acessos, seja por meio de ferramentas de bloqueio, verificação de histórico, tempo de telas e muita conversa.

5. Mergulhe no mundo social virtual da criança. Isso quer dizer estar junto, saber o que ela está acessando, ouvindo, dançando. Quais mensagens tal dança ou vídeo está passando? “Do mesmo jeito que os pais pesquisam determinado assunto para o trabalho, eles precisam ter tempo e acessar esse universo virtual do filho”, finaliza Colombini.

Fonte: Revista Crescer

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