Procter&Gamble, Telefonica e Louis Vuitton são algumas marcas que têm executivos 'C-level' para a realidade virtual. Consultoria prevê que, até 2030, tecnologia gere gastos globais de US$ 5 tri
Procter&Gamble, Telefonica e Louis Vuitton são algumas marcas que têm executivos 'C-level' para a realidade virtual. Consultoria prevê que, até 2030, tecnologia gere gastos globais de US$ 5 tri
A gigante do mercado publicitário Publicis Groupe apresentou o mais novo membro de sua diretoria a C-level - ou seja, a nível de CEO - em uma conferência de tecnologia em Paris este ano. Ele atende por Leon, e é o novo chief metaverse officer, ou um CEO para o metaverso.
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A Publicis quer que Leon ajude clientes de primeira linha como Walmart, UBS, AG e Nestlé a entender o que blockchain, NFTs (tokens não fungíveis) e como uma experiência de internet mais imersiva podem significar para seus negócios.
E as apostas são potencialmente grandes: os consultores da McKinsey & Co. estimam que os gastos globais anuais relacionados a esse cenário virtual podem chegar a US$ 5 trilhões até 2030.
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Leon tem um perfil no LinkedIn, um endereço de e-mail e um sotaque francês. Mas ele não recebe um salário: Leon é um avatar digital parecido com um leão.
Embora Leon não seja humano, as empresas estão contratando cada vez mais pessoas reais para ajudá-las a navegar na chamada “meta-selva”.
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Companhias tão variadas quanto a gigante de produtos de consumo Procter & Gamble, a operadora de telecomunicações espanhola Telefonica, a fabricante de artigos de luxo LVMH, da marca Louis Vuitton, decidiram que precisam de um CEO para o metaverso.
Uma hora por dia no metaverso
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Embora uma recente desaceleração do setor de tecnologia tenha atingido players fortes nesse universo, como a Meta e a Roblox, analistas da consultoria Gartner dizem que uma em cada quatro pessoas passará pelo menos uma hora por dia no metaverso dentro de alguns anos.
O que faremos lá não está claro, mas a P&G, por exemplo, espera que envolva o uso dos seus produtos, como o creme dental Crest ou o xampu Herbal.
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— As marcas precisam se aproximar de seus clientes, e o metaverso é um canal para fazer isso. Em comparação com os primeiros dias do comércio eletrônico, desta vez ,as marcas são muito mais ativas muito mais cedo — disse o sócio da McKinsey, Hamza Khan, que co-lidera os esforços do metaverso da empresa.
Novas tecnologias, novos cargos
A pressão para acompanhar as tendências tecnológicas já gerou novos títulos de diretoria nas últimas décadas.
Fonte: o Globo.
