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Seg, Abr

'Deserto virtual': metaverso sofre com falta de usuários e preços de criptomoedas perdem força

Notícias EAD

Quase um ano depois que o Facebook anunciou a mudança do nome da empresa para Meta, plataformas descentralizadas voltam ao estágio que se encontravam no começo e sofrem com a falta de usuários

Quase um ano depois que o Facebook anunciou a mudança do nome da empresa para Meta, plataformas descentralizadas voltam ao estágio que se encontravam no começo e sofrem com a falta de usuários

Imediatamente após o anúncio de que o Facebook passaria a se chamar Meta como parte de um plano delineado por Mark Zuckerberg para liderar o desenvolvimento da nova era da internet, baseada em ambientes virtuais interativos, as plataformas alternativas descentralizadas então já em desenvolvimento ganharam as atenções de um mercado aquecido e muito próximo do topo do último ciclo de alta.

Em pouco tempo, os tokens de Decentraland e The Sandbox explodiram, mas o hype, assim como no caso da Meta, baseava-se muito mais em uma aposta no desenvolvimento do que se convencionou chamar de metaverso do que elas de fato tinham para oferecer.

Agora, quase um ano depois daquela quinta-feira, 28 de outubro, os avanços da Meta em relação ao metaverso são alvos de críticas e de piadas, enquanto para Decentraland e The Sandbox é como se o tempo não tivesse passado. Ambas voltaram a patamares de adoção e de preço dos seus tokens nativos similares aos de um ano atrás.

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The Sandbox
Entre os dois, The Sandbox é aquele que apresenta números ligeiramente superiores aos que registrava na ocasião. De acordo com dados da plataforma de monitoramento de dados on-chain Dapp Radar, em 28 de outubro de 2021, o metaverso recebeu a visita de 158 usuários. Nos últimos sete dias, a média ficou em torno de 547.

Nesse meio tempo, a plataforma fechou acordos importantes com personalidades como rapper Snoop Dogg, e o DJ Steve Aoki, franquias como os Smurfs, The Walking Dead e Ursinhos Carinhosos, e marcas como a Atari e a Playboy. Também promoveu duas Temporadas Alpha, cujo intuito principal era atrair usuários através de eventos inéditos e a distribuição de recompensas em SAND.

Por falar no token nativo de The Sandbox, atualmente ele está cotado 3,2% acima do seu valor antes da conversão do Facebook em Meta. No entanto, cotado a US$ 0,82 nesta segunda-feira, está muito abaixo da máxima histórica de US$ 8,44, registrada em 25 de novembro do ano passado, de acordo com dados do CoinMarketCap. Mais de 90% abaixo para ser mais exato.

Decentraland
Os números de Decentraland são um tanto piores. A média de usuários nos últimos sete dias é de 121, quando em 28 de outubro de 2021 era de 403. Desde então, a plataforma testemunhou vendas milionárias de terrenos virtuais em suas zonas mais cobiçadas, recebeu a primeira Fashion Week e a primeira Art Week do metaverso e também fechou parcerias importantes com marcas como Samsung, o banco de investimentos JPMorgan e a La Liga, entidade que organiza o campeonato espanhol de futebol profissional.

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Em sintonia com a falta de interesse dos usuários pela plataforma, o token nativo de Decentraland está 12,5% abaixo do valor que possuía no começo de outubro do ano passado. O MANA, assim como o SAND, disparou após o anúncio da Meta e também em 25 de novembro atingiu sua máxima histórica, de US$ 5,90. Negociado a US$ 0,68 nesta segunda-feira, 10, acumula perdas de 88,4% em relação ao seu topo histórico, de acordo com dados do CoinMarketCap.

Apesar da forte desvalorização, superior a do bitcoin, ativo de referência do mercado, que atualmente está cotado aproximadamente 72% abaixo de seu recorde histórico de preço, o MANA e o SAND ainda possuem uma capitalização de mercado de 1,2 bilhão cada um, o que os posiciona como 42º e 43º colocados no ranking geral de criptomoedas, de acordo com dados do CoinMarketCap.

Convenhamos que se tratam de valores injustificáveis quando confrontados com a adoção de ambas as plataformas. Por outro lado, especialistas afirmam que quando estas plataformas entregarem de fato tudo aquilo que prometem, poderão alcançar um valor de mercado bastante superior ao que possuem hoje.

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Axie Infinity
Os números não são melhores para o principal caso de sucesso da categoria. Embora se enquadre de forma mais apropriada na categoria de blockchain games, Axie Infinity também é considerado um metaverso em função de suas propostas de desenvolvimento, com avatares personalizados, venda de terrenos virtuais e um universo autônomo.

Embora apresente atualmente uma capitalização de mercado levemente inferior do que Decentraland e The Sandbox, de US$ 1 bilhão, Axie Infinity conta com um número bastante superior de usuários ativos diários: 11.312, de acordo com dados do Dapp Radar.

No entanto, este contingente já foi muito superior. No auge do sucesso do game play-to-earn, o número de usuários ativos diários ultrapassou a marca de 731 mil. Ou seja, trata-se de um declínio de 98,4%.

A queda é similar à desvalorização do seu token nativo, o AXS, que chegou a valer US$ 165,37 e atualmente é negociado na faixa de US$ 12 – um decréscimo de 92,6%, de acordo com dados do CoinMarketCap.

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ApeCoin
O último destaque da lista dos principais tokens impulsionados a máximas históricas pela narrativa do metaverso é o ApeCoin, lançado para ser o token oficial do ecossistema construído em torno da popular coleção de NFTs da Bored Ape Yacht Club (BAYC).

O APE foi lançado naquele que pode ser considerado um dos mais aguardados airdrops da história do mercado de criptomoedas em 17 de março deste ano. Impulsionado pelo hype do metaverso Otherdeed for Otherside, o token registrou seu recorde histórico de preço às vésperas do leilão de terrenos virtuais promovido pela Yuga Labs, mas desde então vem decaindo no ritmo mais amplo do mercado de criptomoedas.

Atualmente, é negociado a um valor 38,6% inferior ao que possuía quando do seu lançamento e 86,7% inferior à sua máxima histórica, de acordo com dados do CoinMarketCap.

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Apesar do momento desfavorável para a narrativa do metaverso, uma especialista ouvida pelo Cointelegraph Brasil comparou a aquisição de tokens do metaverso nos dias de hoje à compra de Bitcoin em 2010, quando a maior criptomoeda do mercado custava menos de US$ 1. Exatamente como é o caso do SAND e do MANA atualmente.

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Fonte: Exame

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