Na área da saúde, e em todas as demais vertentes educacionais, na busca por conhecimento, nesse caso, pós graduandos, para melhor execução dos serviços prestados, sofrem-se grandes transformações provocadas na educação pelo ensino remoto. Alguns aspectos se tornaram ainda mais visíveis, no corpo docente e discente, como a desigualdade social, econômica e tecnológica.
Na área da saúde, e em todas as demais vertentes educacionais, na busca por conhecimento, nesse caso, pós graduandos, para melhor execução dos serviços prestados, sofrem-se grandes transformações provocadas na educação pelo ensino remoto. Alguns aspectos se tornaram ainda mais visíveis, no corpo docente e discente, como a desigualdade social, econômica e tecnológica.
Este texto é fruto da disciplina de Pós-Graduação “Produção e Inovação Científica” ministrada como último módulo para a formação dos alunos da Laboro. Nela, os alunos aprendem como aplicar conceitos e ferramentas de forma assertiva e criativa para fomentar a inovação na ciência.
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Introdução
De acordo com os dados coletados, “no mês de fevereiro, o Brasil tem o diagnóstico do primeiro caso da COVID-19 e em 17 de março o Ministério da Educação aprova a substituição das aulas presenciais por aulas remotas emergenciais com o apoio dos meios digitais devido às medidas de afastamento social declaradas em diversos Estados do país (Brasil, 2020)” (LUNARDI; NASCIMENTO; SOUSA; SILVA; PEREIRA; FERNANDES 2021).
De fato, essa nova perspectiva educacional mostrou vantagens, as desvantagens e os desafios. O ensino remoto preconiza a transmissão em tempo real das aulas. A ideia é que professor e alunos de uma turma tenham interações nos mesmos horários em que as aulas da disciplina ocorreriam no modelo presencial.
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Uma realidade jamais imaginada pelo educador e filósofo pernambucano (Paulo Freire (1921-1997), nosso patrono da educação brasileira e que dedicou grande parte de sua vida à alfabetização e à educação da população pobre. Com esse novo cenário, fortalecido pela pandemia supracitada e que ainda perdura em nossos dias atuais usando termos de primeira onda e suas subsequentes enumerações. Os pontos positivos, como a flexibilidade, uma alternativa mais acessível e não exigência de deslocamentos encantam.
Entretanto, temos pontos negativos neste cenário, o mais notório e merecedor de citação neste singelo trabalho se refere ao poder aquisitivo sócio-econômico da sociedade. Nem todos têm condições de ter um computador, internet e conhecimento para uso das ferramentas em plataformas.
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Em tempos de pandemia e aulas remotas, ter acesso à internet é fundamental para que crianças, adolescentes e adultos possam assistir às aulas online e acessar outros conteúdos da internet que garantam a continuidade do aprendizado.
Como amenizar ou resolver o problema? Podemos citar que a inclusão digital é um importante meio de transformação social e redução das desigualdades. É sabido que o governo brasileiro e seus ministérios têm investido em programas e projetos que viabilizem essa “alfabetização digital”. O intuito é incluir tais indivíduos beneficiando assim seu quadro social. É o caso do projeto do governo federal, implementado em 2005, denominado “Computador para Todos” que possui o objetivo de democratizar o acesso aos meios digitais. O foco principal é de expandir o número de brasileiros com acesso à internet.
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Para o educador houve uma nova adaptação dessa nova forma de dar aula, fortalecida em seu planejamento, que é uma necessidade constante em todas as áreas da atividade humana, que permite analisar uma realidade e prever as formas alternativas da ação para superar os desafios ou alcançar os objetivos desejados. Porém, nesta realidade educacional ficou evidente que, existem desigualdades que até então, pareciam camufladas pelo acesso ao ensino de forma presencial nas salas de aula.
Temos que frisar, também, um ponto de reflexão muito importante iniciado pelas aulas do nosso curso da Laboro (Didática do Ensino Superior). Um dos principais desafios do EAD é que os estudantes e professores tenham aparelhos que possibilitem acesso à internet, uma realidade ainda não muito satisfatória no Brasil, visto que o acesso, qualidade e velocidade das conexões de internet no país ainda deixam a desejar e podem dificultar o acompanhamento das aulas.
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Pelo exposto, relativo ao tema proposto, os graduandos da área da saúde, vivenciam de forma prática toda a situação aqui exposta. A equipe de suporte de gestores administrativos e corpo docente conseguiram conduzir muito bem com seu planejamento e suporte no uso das plataformas disponibilizadas. Porém, para que essa nova forma de aprendizagem seja um caminho educacional próspero para todos da sociedade (corpo docente e discente) é necessário que mais projetos de inclusão digital sejam criados, aprovados e colocados em prática. Pois é evidente que, mesmo após o fim da pandemia essa nova modalidade veio para ficar (ensino remoto).
Fonte: Laboro
