Segundo um estudo, o número de vagas para profissionais de nível técnico nas indústrias brasileiras irão apresentar crescimento; o Hora 1 traz dicas de como se preparar para o mercado de trabalho.
Segundo um estudo, o número de vagas para profissionais de nível técnico nas indústrias brasileiras irão apresentar crescimento; o Hora 1 traz dicas de como se preparar para o mercado de trabalho.
Segundo o Mapa do Trabalho, estudo realizado pelo Observatório Nacional da Indústria, o número de vagas para profissionais de nível técnico nas indústrias brasileiras deve crescer mais do que a média estimada para todas as ocupações do setor em 2023.
A estimativa é de que até o fim do ano, os trabalhadores de nível técnico atuando nas indústrias do país sejam mais de 2 milhões. Quase 20% dos postos de trabalho. Ou seja, 1 em cada cinco empregos no setor industrial serão ocupados por quem concluiu uma escola técnica. Para preencher todas essas vagas, o Brasil precisa formar mais de 77 mil estudantes somente este ano.
O Ronaldo tem apenas 20 anos, mas já foi promovido no trabalho. Ele acabou de concluir o curso técnico em logística e antes mesmo de se formar, passou de auxiliar de estoque para assistente logístico. Ele afirma que o estudo foi importante para sua carreira.
A carreira do Ronaldo está começando num setor que está em plena expansão no país. Com a pandemia e a necessidade de compras pela internet ou por telefone, a área de logística foi uma das que mais cresceram nos últimos dois anos. Em 2023, a expectativa é de que essa área continue crescendo. Flávio Mineo Myaki é o empregador do jovem e diz que “Ronaldo foi uma grata surpresa”.
Segundo Anaely Machado, especialista do Observatório Nacional da Indústria e autora do Mapa do Trabalho Industrial 2022/2025, áreas como logística e transporte terão crescimento em 2023.
Uma pesquisa do Itaú Educação e Trabalho mostrou que mais da metade dos jovens que concluíram apenas o ensino médio trabalham em atividades mais simples, enquanto aqueles que concluíram o ensino técnico tem mais chances de conseguir um emprego de carteira assinada em funções mais elaboradas.
Para a pesquisadora Ana Inoue, superintendente do Itaú Educação e Trabalho, a educação técnica e a educação profissional devem ser o principal caminho para a inclusão dos jovens no mercado de trabalho.
Fonte: G1
