Safernet implementa disciplina com o objetivo de diminuir a violência na web; entenda
Safernet implementa disciplina com o objetivo de diminuir a violência na web; entenda
Com a crescente popularização da tecnologia, muitos jovens estão tendo contato prematuro com a internet e com os inúmeros problemas encontrados na rede mundial de computadores. Tendo esta pauta em mente, discussões sobre os riscos presentes no vasto ambiente virtual estão acontecendo em alguns países, em salas de aula e até nos tribunais. A Safernet, organização não governamental sem fins lucrativos, em parceria com a embaixada do Reino Unido, criou a disciplina conhecida como Cidadania Digital, e o objetivo é simples: diminuir a violência na web.
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Rodrigo Nejm, psicólogo e diretor de Educação Safernet Brasil, explica:
“A gente está falando de desenvolver habilidades práticas, saber onde denunciar uma primeira ameaça velada. Às vezes é uma situação que em códigos que só o adolescente que está ali naquele grupinho, ele reconhece que aquilo pode ser um sinal de ameaça.
É urgente a gente entender que essa educação para cidadania digital não é mais um extra, né? Não é um complemento. A escola é o contato com a sociedade que a criança tem desde cedo. E a nossa sociedade é digital”.
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No nosso país, a disciplina ainda está em fase de expansão em sua implementação, porém, em algumas regiões dos Estados Unidos, não é mais uma disciplina isolada, pois o acesso à internet está mais presente nas escolas norte-americanas. Lia Muschellack é uma brasileira que cuida deste projeto, e ressalta: “ele é todo desenvolvido em parceria com as outras disciplinas, que são as disciplinas essenciais do currículo. Para os alunos aprenderem em um contexto e não como se fosse uma ferramenta isolada da realidade”.
Monitoramento dos pais é fundamental para jovens com acesso facilitado à internet
Por mais que a educação e a conscientização sejam etapas insubstituíveis neste projeto, o acompanhamento dos pais e responsáveis são igualmente relevantes, pois cobrem situações diárias com crianças e adolescentes. Alia Methven, diretora de mídia de uma escola, comenta: “é muito importante educar também as famílias sobre o que a gente faz aqui dentro para garantir que os alunos desenvolvam essas habilidades”.
Uma das questões que dificulta o monitoramento é a rápida expansão dos equipamentos com acesso à web e a imprevisibilidade dos conteúdos. Em um passado não tão distante, o acesso ao recurso não estava tão difundido como nos dias de hoje; contudo, qualquer smartphone moderno possui as ferramentas adequadas para navegação, e este é um dispositivo que faz parte da rotina de bilhões de pessoas em todo mundo.
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Além de que, a partir do momento que um material é compartilhado nas redes sociais, a sua multiplicação acontece em uma velocidade sem precedentes, sendo ainda mais difícil controlá-lo. Portanto, além do monitoramento dos pais, as próprias empresas responsáveis por esses serviços estão sendo convocadas para oferecem recursos que dificultem a proliferação de publicações problemáticas.
Independentemente das ideias sobre este assunto, resta aguardar para observarmos o desenrolar da situação. Qual é a sua opinião sobre o assunto? Compartilhe o seu ponto de vista e as suas experiências nesta matéria!
Fonte: Mundoconectado
