A EAD (Educação a distância) vem ganhando seu espaço, e junto com “ela” novas possibilidades de interação entre aluno, professor e conteúdo, porém qual a melhor forma de dispor esse conteúdo para o aluno? Qual o melhor layout? Como fazer um DI (Designer Instrucional) que possibilite que o aluno compreenda e assimile o que queremos passar? Como criar interações no ambiente do curso?
Essas são perguntas que todos nós devemos fazer no momento da concepção pedagógica do curso. Um ambiente on line construído de forma linear ou não-linear pode causar a sensação de desconforto ou conforto em um aluno, isso irá depender de suas preferências e habilidades.
A criação de um curso depende mais do que apenas dispor o conteúdo ao aluno corretamente, está provado que não é o suficiente, é preciso mais, é preciso conhecer o aluno e isso não é uma tarefa fácil, ainda mais se tratando de EAD, não vivemos com esses possíveis alunos muito menos somos seus vizinhos, então co
mo conhece-los, a ponto de preparar um ambiente aceitável, que não cause desconforto, levando em consideração que cada aluno tem suas características?
Há estudos que dizem que esse desconforto ou conforto está diretamente ligado ao estilo cognitivo, isto é, depende diretamente de como o usuário interpreta, trata as informações.
Quando criamos um ambiente de interação, normalmente colocamos as nossas preferências tanto na disposição das coisas como no próprio design, claro que de forma inconsciente, pois estamos trabalhando o nosso estilo cognitivo, agora será que as escolhas de um, serão a da maioria ou a do público alvo? É uma questão relevante, levando em consideração que estamos desenvolvendo material, na grande maioria das vezes, para os outros e não para nós mesmos.
A forma como preparamos o AVA (Ambiente virtual de aprendizagem) manifesta sentimentos no aluno, o que leva certamente na aceitação e compreensão (ou não), influenciando na sua frequência, assim como sua permanência no AVA.
É bastante obvio que devemos ficar atentos aos diversos estilos cognitivos e procurar colocá-los em prática, certamente não vamos agradar a todos, mas na medida em que vamos entendendo esses diferentes “estilos cognitivos de aceitação de conteúdo” mais teremos sucesso em repassar o que queremos.
