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Seg, Abr

EaD registra 3 milhões de ingressantes em 2022

Notícias EAD

Modalidade esteve presente em 3.219 municípios brasileiros em 2022. Inep divulgou resultados do Censo Superior 2022 nesta terça (10)

Modalidade esteve presente em 3.219 municípios brasileiros em 2022. Inep divulgou resultados do Censo Superior 2022 nesta terça (10)

O número de ingressos em cursos de graduação a distância (EaD) tem aumentado substancialmente nos últimos anos, tendo ultrapassado a marca histórica de 3 milhões de ingressantes em 2022. Os dados fazem parte dos resultados do Censo da Educação Superior 2022, divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério da Educação (MEC), em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 10 de outubro.

Outro fato que chama atenção é o número de ingressantes em cursos presenciais, que vem diminuindo desde 2014. Em 2021 foi registrado o menor valor dos últimos dez anos. Entretanto, em 2022 foi registrada uma quebra da tendência e o número de ingressantes em cursos presenciais voltou a subir, registrando 1.656.172 de alunos.

Em seguida ascensão, a matrícula na modalidade EaD esteve presente em 3.219 municípios brasileiros em 2022. Um aumento de 87% quando comparado a 2014.

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Panorama - Para o presidente do Inep, Manuel Palacios, o cenário apresentado pelo censo traz informações que serão essenciais na construção de políticas públicas voltadas ao ensino superior. “Os dados dizem respeito aos processos de transição do ensino médio ao ensino superior, fala do perfil das instituições que oferecem vagas de graduações no país, o acesso e atendimento da população em idade escolar na educação brasileira, a eficiência do sistema e, por fim, dados que lidam com as questões relativas à equidade”, destacou.

A pesquisa se conecta com a base do e-MEC, que é mantido pelo ministério. Uma ação articulada, entre MEC e Inep, que levanta dados sobre instituições, cursos, vagas oferecidas, professores e estudantes na educação superior de graduação. “Nenhuma política pública pode ser construída sem dados. O censo é um importante instrumento para formulação, monitoramento e avaliação de políticas públicas e também para a regulação da educação superior”, afirmou o ministro da Educação, Camilo Santana.

Matrículas - Nos últimos 10 anos, a rede federal aumentou o número de matrículas em 23,7%. No mesmo período, a rede estadual cresceu 4,8%. A rede municipal teve uma redução de 58,7% no mesmo período. Em 2022, ocorreu uma variação negativa de 1,9% na rede federal, enquanto a rede estadual cresceu 3,4% e a municipal, 3,3%. “Essa queda na rede federal ainda é reflexo da pandemia, tendo em vista os calendários que foram modificados devido ao momento de isolamento”, ressaltou o diretor de Estatísticas Educacionais (Deed) do Inep, Carlos Moreno.

Em 43 anos de estatísticas produzidas pelo Inep, o número de matrículas se aproxima da marca de 10 milhões de estudantes na educação superior de graduação. Em 2022, o aumento foi de 5,1%, o maior desde 2015.
Com mais de 7,3 milhões de alunos, a rede privada continua crescendo, em 2022 o aumento foi de 6,6%. A rede pública, depois da expressiva queda observada em 2020, retorna ao patamar pré-pandemia, embora tenha sido registrada uma pequena queda de -0,1% em 2022.

Formação de docentes - A formação de docentes, por meio das licenciaturas, também foi destaque na pesquisa. Em 2022, foram registradas 1.669.911 matrículas desse tipo de curso. Desse total, 571.929 estão em instituições públicas e 1.097.982 em instituições privadas.

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Nos cursos de Licenciatura, os ingressantes de cursos EaD representam 93,7%, enquanto na rede pública são 22,2% nessa modalidade.
Dentre os cursos de licenciatura, o curso de Pedagogia abarca quase a metade dos alunos matriculados (49,2%) ou pouco mais de 821 mil alunos matriculados.
Alunos – Em relação ao número de alunos, 41% das instituições possuem até 300 alunos e detém apenas 1% das matrículas de graduação. A rede privada conta com mais de 7,3 milhões de alunos, o que garante uma participação de 78% do sistema de educação superior.

O processo de expansão da educação superior, no Brasil, teve início no final dos anos 90 do século passado e encontra na rede privada o seu principal motor. O perfil de oferta entre as instituições privadas com e sem fins lucrativos difere em relação à oferta de EaD. Enquanto nas instituições privadas com fins lucrativos apenas 34% dos alunos frequentam cursos presenciais, nas sem fins lucrativos esse percentual salta para 76%.

A rede federal é a que mais preenche vagas nos processos para seleção de novos alunos de graduação. Na rede pública, 26,4% das vagas não são preenchidas. As vagas remanescentes têm taxas de ocupação bem inferiores. Cabe destacar que apenas 20,9% das mais de 135 mil vagas remanescentes da rede federal foram ocupadas.
Censo da Educação Superior – O objetivo da pesquisa estatística é oferecer informações detalhadas sobre a situação e as tendências da educação superior brasileira, assim como guiar as políticas públicas do setor. Após a divulgação, as informações passam a figurar como dados oficiais do nível educacional.

Além de subsidiar a formulação, o monitoramento e a avaliação de políticas públicas da educação superior, o censo contribui para o cálculo de indicadores de qualidade, como o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC). A atuação do Inep se concentra na apuração, na produção e no tratamento das estatísticas.

Fonte: gov.br

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