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Ter, Abr

Como ensinar programação nas escolas de forma inovadora e divertida

Notícias EAD

Inspirados pelo movimento mundial Hora do Código que acontece de 4 a 10 novembro no Brasil, o professor Michael Moraes dá dicas de como usar a metodologia do Programaê! em sala de aula para a construção de conhecimento.

Inspirados pelo movimento mundial Hora do Código que acontece de 4 a 10 novembro no Brasil, o professor Michael Moraes dá dicas de como usar a metodologia do Programaê! em sala de aula para a construção de conhecimento.

Aprender a programar é mais simples e divertido do que parece! É esse o princípio do movimento global Hora do Código. Criado pela Code.org, a iniciativa mostra a educadores, jovens, crianças ou qualquer interessado no universo da programação, o que é possível aprender sobre o tema em apenas uma hora.

Foi justamente essa proposta gamificada e educativa que chamou a atenção do arquiteto de software, Michael Moraes, e do seu filho Matheus Moraes, conhecido como Teteus Bionic, para o potencial transformador que os códigos podem trazer.

Trabalhando com softwares e desenvolvimento de projetos desde os 14 anos de idade, Michael já tinha o hábito de compartilhar seus conhecimentos com os colegas. Mas foi a chegada do filho Matheus que o inspirou a seguir o caminho de ensinar programação para crianças.

Quando seu filho completou 7 anos, Michael notou que ele gostava muito de jogos de computador e entendia muito sobre o assunto. Sabendo disso, decidiu procurar metodologias sobre programação voltadas para crianças e chegou até o movimento Hora do Código e o Programaê!, iniciativa da Fundação Telefônica Vivo e da Fundação Lemann, que é uma das principais apoiadoras da Hora do Código no Brasil.A plataforma agrega cursos e conteúdos gratuitos e proporciona uma aprendizagem significativa e alinhada com as competências da Base Nacional Comum Curricular e com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas.

“Dei o estímulo inicial e depois deixei que Teteus seguisse seu desenvolvimento sozinho, apenas acompanhando-o para ver se tinha alguma dúvida. Quando a gente quer aprender algo, ninguém precisa insistir muito”, conta. “Com 7 anos e meio, ele já dominava os códigos e começamos a pensar juntos em formas de multiplicar esse conhecimento para outras pessoas”, detalha.

Educando para novas gerações
Michael e Teteus passaram a oferecer aulas fixas e gratuitas de programação para crianças atendidas por uma ONG de projetos educacionais em Mauá, município de São Paulo, onde moravam. Durante um ano, Michael aplicou as aulas, utilizando o material didático do Programaê! e da Hora do Código, além de outras metodologias, enquanto Teteus ficava ao seu lado como assistente. Depois desse período de experiência, o pai passou a incentivar o filho a tentar dar aulas sozinho.

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Com o passar das semanas, Michael começou a perceber que as crianças estavam desenvolvendo seus projetos, fazendo os exercícios e se divertindo no processo, já que tinham uma liberdade criativa para realizar as atividades propostas, que não são facilmente encontradas no modelo de educação tradicional. Ainda assim, o programador reconhece o desafio dos educadores para alcançar as crianças dessa geração.

A regra é não ter regras!
Uma vez entendida a dinâmica de seus estudantes, Michael pensou em uma forma diferente de ensinar. O primeiro passo era tornar o ambiente seguro e inspirador. Ele e Teteus começavam a aula dizendo que a primeira regra nas aulas de programação era: não há regras! A única responsabilidade dos estudantes seria ouvir quando os colegas e professores expressassem uma opinião.

Outra estratégia é reservar os primeiros minutos da aula para os estudantes brincarem à vontade no computador. Depois, o conteúdo é apresentado com tempo para realizar os exercícios. Michael ressalta que o professor funciona como um facilitador, mas o processo deve ser das crianças. Ao final, há um espaço para colocar em prática o que foi aprendido em sala de aula.

Pensamento Computacional para a vida
“O mais interessante do Programaê e de iniciativas como a Hora do Código, são os temas divertidos, que fazem parte do cotidiano da criança e facilitam a absorção. Além disso, a plataforma permite acompanhar os comandos específicos que se relacionam com a vida real. Isso é muito positivo para o aprendizado!”, afirma Michael.

O professor ainda destaca a importância de introduzir noções de programação e a lógica do pensamento computacional no início da formação das crianças, por se tratar de uma competência que pode ser deslocada para todas as outras áreas da vida. “Mais do que o conhecimento sobre programação, trata-se de saber identificar uma necessidade e os passos para chegar até a resolução desse problema. A intenção é criar outras formas de pensar para que as crianças tenham acesso a outras escolhas de vida”, finaliza.

Fonte: FundacaoTelefonicaVivo

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