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06
Seg, Maio

A Inteligência Artificial Nas Escolas Como Ferramenta Didática

Notícias EAD

É impossível falar de futuro sem citar a Inteligência Artificial, pauta em que desperta curiosidade e até mesmo o medo dos pais, que não sabem para que caminho seguir com o assunto rolando nas escolas. A “IA” busca imitar a capacidade humana de aprender, raciocinar, resolver problemas e tomar decisões utilizando dados e algoritmos, e já faz parte do presente, por isso, é preciso buscar maneiras de introduzi-la de maneira saudável dentro das salas de aula. 

É impossível falar de futuro sem citar a Inteligência Artificial, pauta em que desperta curiosidade e até mesmo o medo dos pais, que não sabem para que caminho seguir com o assunto rolando nas escolas. A “IA” busca imitar a capacidade humana de aprender, raciocinar, resolver problemas e tomar decisões utilizando dados e algoritmos, e já faz parte do presente, por isso, é preciso buscar maneiras de introduzi-la de maneira saudável dentro das salas de aula.

Para Flávia Cristino, Coordenadora de Tecnologia Educacional do Colégio Mater Dei de São Paulo, antes de falarmos de IA, é muito importante ressaltar o verdadeiro sentido do termo. “A palavra ‘artificial’ quer dizer aquilo que não é natural, vem de algo que foi feito por alguém, que foi construído a partir do que já existia. Portanto, ao falarmos de IA dentro da escola, onde seres humanos aprendem e exploram temas diversos, fica claro que o uso dessa poderosa ferramenta nunca substituirá a interação humana”, diz.

A professora Ana Lúcia de Souza Lopes, doutora e mestre em Educação, Arte e História da Cultura e especialista em Educação e Tecnologias, que ministra o curso de Pedagogia e Licenciaturas, da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), é difícil prever o futuro, especialmente no campo da educação. “Mas o fato é que todo o tipo de tecnologia e não somente a IA precisará ser incorporado aos contextos educacionais. O mundo está cada vez mais impactado por conhecimento e será necessário formar estudantes com habilidades de uso de tecnologias e que saibam desenvolver o pensamento complexo e as habilidades cognitivas para compreender as necessidades da sociedade atual.”

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Dentro das salas de aula, os métodos de ensino devem ser ressignificados e a IA precisa ser usada apenas como “ferramenta”, ou seja, ela não substitui o método pedagógico, auxiliando, assim, na didática e na conexão com os estudantes que são nativos digitais. Mas para isso dar certo, é preciso equilíbrio. “Unir a IA com todos os processos de ensino, inclusive os tradicionais, é fundamental para oferecer uma abordagem abrangente. Por isso é sempre importante garantir que os alunos desenvolvam habilidades críticas, independentemente do uso da IA. Isso inclui pensamento crítico, resolução de problemas, criatividade e colaboração”, lembra Flávia. Como benefícios, a Inteligência Artificial pode ajudar com tutores e chatbots que tiram dúvidas em tempo real, trazendo a ideia de sala de aula expandida. Já para os professores, é possível utilizar o recurso para gerar métricas que permitem acompanhar de forma personalizada o processo de aprendizado do estudante e adaptar atividades de acordo com a necessidade. “Usamos ferramentas de colaboração em que nossos alunos podem usar chats, fóruns de discussão ou ambientes virtuais compartilhados para trabalhar projetos em grupo, trocar ideias e debater tópicos relevantes. Isso promove a melhora da comunicação, o trabalho em equipe e a resolução de problemas. Um recurso que os nossos alunos adoram é a possibilidade de criar desafios compartilhados, trabalho em equipe e a necessidade de tomar decisões em conjunto.”

Mas para esse tipo de ação funcionar, as escolas precisam oferecer infraestrutura, o que pode ser um grande obstáculo dentro do Brasil. “A desigualdade social, especialmente na educação, é amplificada, já que o acesso à tecnologia é desigual nas esferas educacionais. Isso causa uma grande lacuna na educação. Além disso, é importante pensar que somente infraestrutura não resolve o problema. Portanto, é importante pensar num currículo que incorpore de forma efetiva processos que envolvam IA e outras tecnologias, infraestrutura necessária e formação de professores”, explica Ana Lúcia, que completa: “Currículo, infraestrutura e formação são essenciais para a incorporação eficaz na aprendizagem do estudante”. Além disso, a prioridade deve ser de capacitar o professor nas gestões de sala de aula e escolar. “Os educadores precisam ter formação para aprender a ensinar usando IA e outras tecnologias. E é evidente que não se trata apenas de suporte técnico, mas de informação pedagógica a fim de incorporar tais mecanismos com intencionalidade, como renovar práticas docentes, sem perder o valor do conhecimento e mobilizar os estudantes a construir o pensar e a atender demandas da sociedade moderna.”

Entretanto, para que a IA seja uma ferramenta eficiente, fora das salas de aula os pais precisam estar atentos aos riscos que o excesso de telas pode gerar. “A escola tem a função do ensino, enquanto a educação compete aos pais. É importante controlar as horas de uso de telas e monitorar o conteúdo acessado para evitar as armadilhas digitais. Para saber mais, indico que os responsáveis consultem os guias disponíveis no site da Sociedade Brasileira de Pediatria”, finaliza Ana Lúcia.

Fonte: Harpers Bazaa

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