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Dom, Abr

Desigualdade salarial do emprego formal no Brasil tem queda de 20%

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Nova edição do Boletim Mercado de Trabalho do Ipea aponta resultado entre 2009 e 2017

Nova edição do Boletim Mercado de Trabalho do Ipea aponta resultado entre 2009 e 2017

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou nesta terça-feira (26/12) a edição número 76 do Boletim Mercado de Trabalho: Conjuntura e Análise (BMT). O estudo “Desigualdade Salarial no Setor Formal da Economia Brasileira: a importância dos componentes intrafirma, entre firmas e entre setores”, parte da coletânea do boletim, revela que houve uma queda de 20% na desigualdade salarial no setor formal entre os anos de 2007 a 2019. Essa redução da desigualdade salarial entre trabalhadores formais brasileiros tem como base decomposições realizadas pelos pesquisadores Pedro Souza, Fabio Maciel e Miguel Foguel.

O técnico de planejamento e pesquisa do Ipea e também editor do boletim, Sandro Pereira Silva, afirma que esta edição contém diversas contribuições para a análise do mercado de trabalho brasileiro. “A diversidade de assuntos que a publicação abrange, além do acompanhamento permanente dos indicadores de mercado de trabalho, fazem com que ela se consolide cada vez mais como uma das mais relevantes sobre essa temática no país e uma importante referência para a formulação de políticas públicas que tratem do segmento”, disse.

De acordo com os dados até o fim do segundo trimestre de 2023, a taxa de desemprego segue trajetória de queda, atingindo 8% da força de trabalho brasileira. O número de pessoas em situação de desemprego involuntário chega a 8,6 milhões em todo o país. Embora na comparação com o mesmo período de 2022 tenha havido uma queda de 1,3 pontos percentuais, a diminuição do desemprego verifica-se de maneira desigual em diferentes segmentos sociais. Entre as mulheres, o desemprego registrado no segundo trimestre de 2023 foi de 9,6%, e entre negros, pardos e indígenas foi de 9,5%. Cada ponto percentual nesta estatística corresponde a aproximadamente 1.075.570 de pessoas.

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O levantamento utilizou como insumo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e o registro administrativo do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado mensalmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O periódico traz também outros 11 artigos, o tradicional texto de análise de conjuntura do mercado de trabalho brasileiro, além de outras seções que abrangem distintas dimensões do mercado de trabalho no Brasil. Na seção de Notas Técnicas, além do texto já citado sobre a queda da desigualdade salarial no setor formal da economia brasileira, os destaques vão para a relação entre complexidade econômica e geração de emprego e a apresentação de uma proposta de avaliação do desempenho recente do mercado de trabalho brasileiro.

A seção Políticas em Foco conta com dois textos que avaliam o Sistema Nacional de Emprego (Sine) a nível nacional, e um terceiro que discute o banimento do amianto no Brasil no contexto da saúde e segurança do trabalhador.

Na seção de Economia Solidária e Políticas Públicas, os textos abordam temas como a incubação universitária de cooperativas populares, os sistemas comunitários de finanças solidárias e os desafios da inclusão social na cadeia da reciclagem.

Por fim, esta edição do boletim conta com uma seção especial sobre Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural, composta por mais três textos. O primeiro faz um levantamento de políticas para a agricultura e o desenvolvimento rural a nível estadual. O segundo discute o potencial das compras públicas da agricultura familiar para a segurança alimentar e nutricional de crianças e adolescentes via Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O periódico encerra com outro texto sobre a temática das compras públicas de produtos da agricultura familiar, desta vez com foco no seu potencial enquanto instrumento de inclusão produtiva no Brasil.

Fonte: Ipea.Gov.br

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