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Dom, Abr

Projeto promove inversão de modelo de ensino com uso de tecnologias

Notícias EAD

Sala de Aula Invertida foi testada e aprovada em um colégio em Curitiba. Método consiste em uma maior interação do conteúdo em sala de aula.

Já imaginou uma sala de aula onde o aluno ganha espaço e autonomia para assumir o papel de protagonista? Em um colégio no bairro Mossunguê, em Curitiba, esse novo sistema educacional, que é conhecido como Sala de Aula Invertida, funcionou e foi aprovado pelos educadores e pelos estudantes.

O método vem sendo experimentado por educadores em todo o mundo e propõe uma inversão ao modelo tradional de ensino onde os estudantes conseguem aprofundar os assuntos através de estudos feitos em casa com video aulas ou programas montados pelos educadores e debater e trocar mais ideias em sala de aula.

"A educação precisa ser contemporânea, ela precisa entender esse sujeito que nós estamos formando. Então, eu acho, que tendo essa sintonia com a tecnologia, vivendo a época deles, a gente cria, além de praticidade, porque é pra isso que serve a tecnologia, uma linguagem direta com os estudantes. E isso de uma forma muito mais interativa e colaborativa", destacou a coordenadora de Tecnologia Educacional do Colégio Santo Anjo, Carolina Dias dos Santos.

O processo mudou bastante a forma dos alunos entenderam o conteúdo. Ao invés de eles lerem na sala e os professores mediarem os conhecimentos, eles já vêm preparados e afiados no assunto"

Na prática, conforme Carolina, a metodologia foca em uma melhor utilização do tempo em casa e maior aproveitamento do professor em sala de aula, com menos teoria e mais prática.

Ela explicou que para cada turma, existe sistema diferenciado para aplicar a técnica da Sala de Aula Invertida. No Colégio Santo Anjo, alunos de 6 a 14 anos fazem parte dessa nova modalidade de ensino. As ferramentas para que os professores possam montar os conteúdos são desenvolvidas pela Microsoft.

"No Ensino Fundamental I, por exemplo, nós trabalhamos com esse conceito através do reforço. Então, a gente não disponibiliza materiais anteriormente para eles. Nós temos um projeto onde eles têm que ler um livro, e depois, com algumas ferramentas de tecnologia, eles fazem uma atividade relacionada com esse livro. E esse projeto é muito bacana porque também permite a participação dos pais. E quando eles voltam para escola, eles fazem um debate ou uma apresentação sobre o assunto. ", acrescentou a coordenadora.

Carolina destacou que a mudança no aprendizado fez com que os alunos se sentissem mais preparados e confiantes. "O processo mudou bastante a forma dos alunos entenderam o conteúdo. Ao invés de eles lerem na sala e os professores mediarem os conhecimentos, eles já vêm preparados e afiados no assunto", argumentou Carolina.

Para a professora embaixadora da Microsoft, Juciane Castro da Rocha, a grande vantagem da sala de aula invertida é porque os educadores conseguem colocar o aluno como centro do processo educacional.

"Uma aula tradicional tem 50 minutos. Esse tempo precisa ser muito bem usado pelo professor. Se pensarmos em século XXI, em uma escola moderna, só faria sentido estar presencialmente no lugar se houver mediação, se houver interação. Então, esses 50 minutos acabam sendo muito bem utilizados quando o professor coloca os alunos para praticar o conteúdo", argumentou.

Segundo ela, o professor também passa a ter uma importância ainda maior em sala de aula. Ele passa a ser autor do seu próprio conteúdo. "Uma das coisas que a gente preza muito na Microsoft é oferecer ferramentas educacionais para os professores que sejam simples para que eles possam produzir seus próprios conteúdos e ter a chance de transformar o ensino da melhor forma possível", acrescentou Juciane.

Fonte: G1 Paraná
Publicado em: 12/12/2016