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Dom, Maio

Aula digital se soma às atividades

Notícias EAD

A combinação de atividades práticas com ensino via plataformas digitais é a aposta de grandes empresas para capacitar seus funcionários. Há quase três anos, a Suzano Papel e Celulose implantou em seus treinamentos uma metodologia de educação executiva chamada "action learning", que trabalha com a resolução de determinados desafios existentes na companhia. Baseada na fórmula 70-20-10 - em que a maior parte do aprendizado (70%) se adquire na prática, 20% vêm da troca de experiências e apenas 10% derivam de aulas expositivas -, a empresa lança um problema para os profissionais solucionarem.

"São situações reais, como entrar em um novo mercado ou reduzir custos", diz Carlos Alberto Griner, diretor executivo de RH da companhia.

Com duração média de quatro a seis meses, os projetos contam com a participação de um time multidisciplinar, formado por líderes e gerentes de áreas diferentes. Ninguém passa por um desafio que tenha afinidade com sua própria atividade, diz Griner. "A interação entre os profissionais, além de estabelecer uma relação de confiança, traz uma visão global da companhia", reforça.

Alguns treinamentos também exigem pesquisas de campo e apuração de informações com consultores especialistas no assunto. Ao final do treinamento, a equipe apresenta a solução para o desafio proposto. "Na maioria dos casos, a ideia é colocada em prática pela empresa", diz.

Na Unilever, os programas in company são organizados conforme as áreas e os desafios atuais dos funcionários. Na grade de treinamentos, a companhia tem alguns específicos para jovens recém-formados, contratados como trainees. "O objetivo é transformá-los, em três anos, em gestores ou gerentes das mais diferentes áreas da empresa", conta Joana Rudiger, gerente de recursos humanos da Unilever. Segundo ela, a Unilever trabalha com cursos on-line e presenciais.

A Coca-Cola Femsa Brasil, engarrafadora da Coca-Cola no país, está lançando uma nova plataforma de ensino à distância (EAD), conta Fábio Fernandes, coordenador de treinamento e desenvolvimento da empresa. A ideia é unir o portfólio on-line às atividades da sala de aula. Novos recursos de aprendizado, como gamificação, também são usados pela companhia. "Estamos começando a atuar com pílulas de treinamento em vídeo", diz Fernandes.

O Citibank oferece aos funcionários treinamentos em diversos formatos. Os programas e-learning podem ser realizados conforme a disponibilidade e o ritmo de estudo do profissional. "Nessa categoria, temos parceria com as plataformas de Harvard e Udemy, com temas como negociação, gestão do estresse, networking, comunicação, entre outros", afirma Julia Fernandes, vice-presidente de recursos humanos do Citi Brasil.

Fonte: Valor
Publicado em: 01/02/2017