Publicado em janeiro pelo Unicef, o estudo “Enfrentamento da cultura do fracasso escolar” mostra aumento do abandono escolar durante a pandemia do coronavírus ou até mesmo o comprometimento do aprendizado causado pelo ensino a distância. O documento também apresenta outros dados relacionados à reprovação, abandono escolar e distorção idade-série no Brasil, considerando levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Publicado em janeiro pelo Unicef, o estudo “Enfrentamento da cultura do fracasso escolar” mostra aumento do abandono escolar durante a pandemia do coronavírus ou até mesmo o comprometimento do aprendizado causado pelo ensino a distância. O documento também apresenta outros dados relacionados à reprovação, abandono escolar e distorção idade-série no Brasil, considerando levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com as informações apresentadas, em outubro de 2020, o percentual de estudantes de 6 a 17 anos que não frequentavam a escola (ensino presencial e/ou remoto) foi de 3,8% (1.380.891) – superior à média nacional de 2019, que foi de 2%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
“A esses estudantes que não frequentavam, somam-se outros 4.125.429 que afirmaram frequentar a escola, mas não tiveram acesso a atividades escolares e não estavam de férias (11,2%). Assim, estima-se que mais de 5,5 milhões de crianças e adolescentes tiveram seu direito à educação negado em 2020”, informou o estudo.
Segundo o Unicef, o debate sobre a cultura do fracasso escolar precisa se disseminar para toda a sociedade e o registro desses dados pode ser um ponto de partida para a identificação da reprovação como um desafio a ser enfrentado coletivamente e que pode conduzir à promoção de maior equidade.
Fonte: Estadão